quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba — Castelo Infinito é espetáculo cinematográfico visceral

 review por Jorge Boruszewsky

Quem acompanha o anime Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba, já está ciente da estratégia de transformar arcos do mangá criado por Koyoharu Gotouge em filmes e depois dividi-los em episódios, lançando como uma temporada do anime regular. E depois de já ter visto esse processo acontecer inúmeras vezes, é inevitável não encarar isso como uma estratégia para alongar ainda mais a vida útil da série, assim como foi feito com Attack on Titan nas suas sagas finais

Porém, diferente do anime dos gigantes, Demon Slayer sempre executou melhor a sua qualidade técnica, entregando espetáculos visuais melhorados a cada novo lançamento. E Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba — Castelo Infinito, filme lançado em julho no Japão e no dia 11 de setembro, aqui no Brasil, é mais uma prova disso. Aliás, o filme foi a terceira maior estreia nos cinemas de 2025 em nosso país, ficando atrás somente de Invocação do Mal 4 e Lilo & Stitch

Visualmente lindo em todas as suas (muitas) cenas de luta e com um 

ritmo frenético logo no início, Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba — Castelo Infinito, cumpriu todas as expectativas geradas desde quando encerrou o Arco do Treinamento dos Hashiras, lá no episódio 63 do anime. E é justamente aí que o filme começa, quando o mestre dos Hashiras, Kagaya Ubuyashiki, se sacrifica para deter o vilão Muzan Kibutsuji, que consegue sobreviver e ainda leva os nossos heróis para dentro do seu domínio, o Castelo Infinito do título do longa. 



Os Hashiras só querem vingar o seu mestre

Dali em diante vemos os caçadores sendo separados e lutando individualmente (ou em dupla) contra os Luas Superiores, os demônios mais fortes do esquadrão das Doze Kizuki, que servem diretamente a Muzan, o rei dos demônios. 

Cena da melhor batalha do filme

Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba — Castelo Infinito entrega tudo o que já vimos no anime. Lutas fenomenais; técnicas com um visual de encher os olhos; muitos sacrifícios e histórias tristes de personagens do lado dos mocinhos e dos vilões. Talvez aí esteja o motivo do longa receber a classificação para maiores de 18 anos, já que os flashbacks contando o passado de algumas pessoas é digno de qualquer filme de terror no estilo gore, com sangue escorrendo pela tela e cenas de cortar o coração. E falando nessas lembranças que nos são apresentadas, talvez sejam nelas que o filme se estenda um pouco demais, perdendo o timing de algumas lutas e tirando toda a construção épica que acabou de ser mostrada na batalha. Um dos maiores exemplos disso é a luta final, na qual Tanjiro e Giyuu Tomioka (Hashira da Água) enfrentam Akaza, o Lua Superior de número 3. 

Akaza é um adversário difícil de ser derrotado

Mesmo indo ao cinema e sabendo que estava vendo uma “série compilada em um filme”, fica aquela sensação de que Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba — Castelo Infinito poderia ter sido algo com mais cara de filme. As suas 2h35 provam que ele é praticamente uma temporada de anime sendo maratonada em tela grande. Claro, essa é a única ressalva, já que temos lutas memoráveis, personagens arrancando gritos de euforia da plateia toda vez que uma técnica inédita era apresentada e uma animação impecável, mantendo a qualidade que sempre foi marca registrada dessa produção do estúdio Ufotable. 

Prepare-se, pois esse é apenas o primeiro filme da trilogia do Castelo Infinito, que terá a sua conclusão em 2029.


fonte: https://www.vigilianerd.com.br/demon-slayer-kimetsu-no-yaiba-castelo-infinito-e-espetaculo-cinematografico-sem-timing/

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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Contornando o algoritimo do Medo e o podre do You Tube

 




Esse ano me bateu uma "bad" coisa ruim, relacionada a pobreza de conteúdo que se tornou o youtube nos ultimos anos. Pode ter sido pela mudança de monetização que fez com que reels e videos curtos se tornassem mais populares e almejados pelos vulgos criadores de conteúdo, mas dai eu percebi que sim o youtube antigo havia morrido, mas ainda assim tem coisas muito boas para serem vistas na plataforma, basta apenas saber "contornar" o tal algoritimo, então eu resolvi criar uma lista usando o chatgpt para me ajudar a fazer um filtro sobre assuntos que podem ser buscados e tentar qualificar sua timeline com menos gente imbécil falando coisas para apenas ganhar views sem ter nada a dizer...então tá ai a lista, espero que melhore seu dia e sua vida como um todo...abraço!

  • Ciência explicada de forma acessível
    • Palavras-chave/strings: "documentário explicado", "como funciona>", "explicando [fenômeno]", "entendendo [tema]"
  • Pensamento crítico e método científico
    • Palavras-chave: "pensamento crítico", "falácias", "método científico em ação", "como testar hipóteses"
  • História das ideias e filosofia da ciência
    • Palavras-chave: "história da ciência", "filosofia da ciência", "pensadores críticos", "desenvolvimento do conhecimento"
  • Pseudociência, ciência da evidência e checagem de fatos
    • Palavras-chave: "desmascarando pseudociência", "checagem de fatos", "evidência científica", "revisões sistemáticas"
  • Políticas públicas e tomada de decisão baseada em dados
    • Palavras-chave: " análise de políticas públicas", "dados e evidência", "impacto de políticas públicas"
  • Economia, sociedade e desigualdade baseada em dados
    • Palavras-chave: "economia baseada em evidências", "desigualdade de renda", "política pública e economia"
  • Meio ambiente, ecologia e mudanças climáticas
    • Palavras-chave: "mudanças climáticas explicadas", "ecologia", "conservação", "impactos ambientais"
  • Saúde pública, medicina e ética médica
    • Palavras-chave: "saúde pública", "medicina baseada em evidência", "ética médica"
  • Tecnologia, IA e ética
    • Palavras-chave: "IA e sociedade", "ética da tecnologia", "futuro do trabalho e IA"
  • Educação, aprendizado e métodos pedagógicos
    • Palavras-chave: "educação baseada em evidências", "aprendizado ativo", "metodologias ativas"
  • Neurociência e tomada de decisão
    • Palavras-chave: "neurociência básica", "viés cognitivo", "tomada de decisão"
  • Sociologia da ciência, inovação e cidadania
    • Palavras-chave: "inovação tecnológica e sociedade", "ciência cidadã", "democracia e ciência"
  • Jornalismo investigativo de ciência e ciência cívica
    • Palavras-chave: "jornalismo científico", "investigação científica", "cidadania informada"
  1. Formatos de vídeo que favorecem raciocínio
  • Documentários longos e aprofundados (30–90 minutos)
  • Explicações estruturadas com demonstrações/visualizações
  • Análises de estudos de caso com dados e fontes citadas
  • Entrevistas com especialistas + contrapontos
  • Séries didáticas que constroem conceitos passo a passo
  • Resumos críticos de livros ou pesquisas com fontes
  • Vídeos de debate com perguntas para reflexão
  1. Como buscar de forma prática
  • Combine termos de conteúdo com "documentário", "explicando", "análise crítica", "em profundidade", "caso de estudo".
  • Use filtros do YouTube:
    • Duração: escolha vídeos mais longos quando quiser profundidade.
    • Data de publicação: priorize conteúdos recentes para evidência atual.
    • Legendas/closed captions: ajudam na compreensão e na checagem de terminologia.
  • Exemplo de strings de busca prontas:
    • "documentário explicando mudanças climáticas completo"
    • "explicando inteligência artificial ética | análise crítica"
    • "história da ciência documentário em profundidade"
    • "checagem de fatos políticas públicas Brasil"
    • "falácias comuns e pensamento crítico"
    • "neurociência tomada de decisão viés cognitivo explicação"
  1. Critérios rápidos para avaliar qualidade
  • Fontes citadas: o vídeo cita estudos, relatórios ou fontes específicas?
  • Transparência de método: há explicação do que foi observado, como foi analisado e quais dados foram usados?
  • Equilíbrio de perspectivas: o conteúdo apresenta contrapontos ou reforça apenas uma visão?
  • Evidência vs. opinião: há distinção clara entre dados/estudos e interpretações?
  • Qualidade de produção: boa clareza, gráficos legíveis, narrativa coerente e fontes ao final?
  • Atualização: o tema é atual e refletido com evidências recentes?
  1. Sugestões de playlists curadas (para você começar já)
  • Playlist 1: Pensamento Crítico 101
    • Focos: fundamentos do método científico, falácias comuns, como avaliar evidências.
  • Playlist 2: Ciência na Sociedade
    • Focos: como políticas públicas são embasadas por dados; impactos sociais de avanços científicos.
  • Playlist 3: Ciência para Todos
    • Focos: explicações simples de temas complexos (clima, saúde, tecnologia) com visualizações claras.
  • Playlist 4: Tecnologia e Ética
    • Focos: IA, privacidade, automação, implicações sociais e debates éticos.
  • Playlist 5: Educação Baseada em Evidências
    • Focos: métodos de ensino eficazes, avaliação crítica, ensino de ciências e matemática.
  • Playlist 6: História das Ideias e da Ciência
    • Focos: como as ideias mudam, contexto histórico de descobertas, lições para o pensamento crítico.
  1. Dicas rápidas para melhorar a curadoria pessoal
  • Salve vídeos com fontes citadas e que expliquem o método.
  • Crie notas rápidas com perguntas-chave após assistir (O que foi afirmado? Quais dados foram usados? O que falta?).
  • Varie as fontes: assista a vídeos de diferentes países e perspectivas para evitar viés.
  • Combine conteúdos de produção alta com materiais de divulgação técnica para aprofundar.
  • Defina metas simples: por exemplo, 2–3 vídeos por semana e uma breve reflexão escrita ou auditiva.

https://www.cartacapital.com.br/sociedade/com-a-palavra-os-idiotas/

https://veja.abril.com.br/coluna/o-leitor/os-imbecis-venceram-na-internet-e-criaram-o-imperio-da-bocalidade/

https://www.quora.com/Why-is-YouTube-full-of-junk-content-Seriously-why-do-people-make-videos-of-the-most-irrelevant-crap

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segunda-feira, 17 de março de 2025

Ghosted o que acontece quando vc se apaixona por uma espiã?

 Excelente pedida para um filme de ação e romance



Muito tem se discutido nos últimos tempos (não apenas dias e meses, mas anos) a respeito do papel feminino nos filmes (e histórias em geral, para ser mais exato) de aventura. Há muito deixou-se de olhar para elas apenas como “moças indefesas que precisam ser salvas”, uma mudança de postura que vem desde a animação Shrek (2001) – quem disse que Fiona precisava de ajuda para fugir do dragão? – até colocar uma mulher como a nova agente secreta com licença para matar em 007: Sem Tempo para Morrer (2021). Neste último, apesar de ser Lashana Lynch que assume a tarefa de substituir James Bond, é Ana de Armas, como uma bondgirl nada indefesa, que capitaliza grande parte das atenções em uma participação mínima, mas que gerou muitos comentários. Tanto é que ela volta ao gênero em Ghosted: Sem Respostas, mas não mais como coadjuvante (ou quase isso). Afinal, ainda que no filme de Dexter Fletcher o protagonista seja mais um vez um homem – no caso, Chris Evans – é ela a responsável pelo andar da trama e por, no final das contas, garantir a segurança dos envolvidos. Uma bem-vinda mudança de paradigma que, a despeito de qualquer outro mérito envolvido, é suficiente para despertar um interesse insuspeito em relação a esse título que, caso contrário, teria tudo para ser mais um dentre tantos genéricos similares.

Para quem não está familiarizado com o termo, “dar o ghosted em alguém” pode ser entendido como “dar um perdido”, ou seja, após um encontro no qual tudo se desenrolou de modo aparentemente normal, a pessoa não dar mais notícias a partir do dia seguinte, parando de responder mensagens e nem mais entrar em contato. Os motivos para tal postura podem ser os mais diversos, mas raros serão os que terão as mesmas desculpas de Sadie (Armas), que apesar de declarar ter aproveitado cada momento da noite que passou ao lado de Cole (Evans), não retornou nenhuma das tentativas dele em voltar a falar com ela. No entanto, por mais que para ele esse sumiço seja quase inexplicável, as razões dela são fáceis de serem compreendidas: Sadie é uma espiã do governo dos Estados Unidos em meio a uma operação altamente secreta pela Europa e Ásia, tentando desbaratar uma transação internacional que poderá liberar um novo vírus capaz de dizimar cidades inteiras. No entanto, como os dois tiveram apenas um encontro – que se estendeu por horas e terminou apenas na manhã seguinte – não houve tempo, ou mesmo confiança, para que esses detalhes fossem abordados. E sem saber como proceder, o rapaz decide ir ao encalço dela. Uma atitude que muitos veriam como a de um carente excessivo com potencial para perseguidor tóxico, mas que ele afirma ser apenas um gesto romântico inesperado.

Muito da graça que Ghosted: Sem Resposta evidentemente possui está na conta dos responsáveis por ilustrar tais desventuras. Fossem dois outros astros do momento, é provável que algo se perdesse. Isso porquê tanto Evans quanto Armas funcionam juntos de modo exemplar, mesmo que nem sempre como par – nos dois trabalhos anteriores deles, Entre Facas e Segredos (2019) e Agente Oculto (2022), apareceram como antagonistas – e o envolvimento que agora demonstram agrega uma nova camada de leitura a essa relacionamento. Também é notório a filmografia recente que ambos carregam. Ela acaba de vir de uma indicação ao Oscar – sua primeira – como Marilyn Monroe em Blonde (2022), dando vida a uma mulher que durante toda a sua existência foi vítima das situações em que se via envolta, bem o oposto do que lhe acontece dessa vez. Já ele, bom, está se falando de ninguém menos do que o rosto do Capitão América, um dos maiores super-heróis de todos os tempos, que troca de lado e se revela nas posições mais constrangedoras, não apenas uma, mas duas ou mais vezes tendo que ser resgatado da morte certa pela namorada que mal conhece. Um estranhamento divertido e apropriado aos tempos atuais.

Se Evans havia exercitado seus músculos cômicos em outras ocasiões e Armas mostrou em mais de uma oportunidade saber se defender tão bem – ou melhor – do que seus colegas barbudos, a surpresa, então, vem da condução leve e dinâmica de Fletcher, recém saído de dois musicais (não apenas salvou o resultado de Bohemian Rhapsody, 2018, ainda que não tenha sido creditado, como na sequência entregou o superior Rocketman, 2019). A versatilidade que explora dessa vez impressiona pela maneira segura que trata não apenas seus personagens, mas também os eventos com os quais estes se envolvem, indo desde sequências tradicionais, como a perseguição de carros (o ônibus desgovernado em pleno deserto é de deixar qualquer um sem piscar) como também na inversão de conceitos (é o homem que terá que servir de isca para o vilão, repetindo como um mantra um pedido de socorro para que ela venha livrá-lo do perigo na hora exata). Mas não apenas nesses momentos é que seu olhar fará diferença. Essa abordagem se manifesta desde o começo – a primeira meia-hora do filme é digna das comédias românticas mais triviais, sem antecipar nada do que virá depois – até no entorno, oferecendo coadjuvantes que, cada um ao seu modo, também não passarão desapercebidos (de Adrien Brody a entrega é segura como de costume, mas o que dizer das aparições de Anthony MackieJohn ChoSebastian Stan e até Ryan Reynolds?).

No entanto, mesmo com tanto em cena que poderia funcionar de forma reversa e, ao invés de colaborar, agir como distração, Ghosted: Sem Resposta evita tais armadilhas pela forma coesa como sua ação se desenrola, sem nunca perder de vista o desconforto que deu início a esse imbróglio: duas figuras inadequadas – ele, inseguro e deslocado, incapaz se mostrar tranquilo ao lado de uma futura pretendente (talvez a parte mais difícil de ser levada a sério, afinal, é Chris Evans que precisa tornar esse personagem convincente), e ela, uma máquina assassina e impiedosa, perspicaz o suficiente para derrubar impérios e exércitos, mas sem a menor habilidade para qualquer tipo de envolvimento amoroso – que, de um jeito ou de outro, acabarão funcionando juntos. Uma fórmula que, se não reinventa a cartilha, ao menos é executada com compromisso e criatividade, além de contar com uma troca de olhar que chega em ótima hora. Não vai transformar a vida de ninguém, é certo. Mas que garante duas horas de boa diversão, não há dúvidas. E, se além disso, ainda provoca uma reflexão (por menor que seja), a missão está mais do que cumprida.


critica por 

Robledo Milani

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segunda-feira, 10 de março de 2025

10 livros com criticas socias profundas

 Existem muitos livros clássicos que oferecem críticas sociais profundas e perspicazes. Aqui estão alguns dos mais notáveis:




1. "1984" de George Orwell - Uma distopia que explora temas de totalitarismo, vigilância e controle social, refletindo sobre os perigos da opressão e da manipulação da verdade.

2. "A Revolução dos Bichos" de George Orwell - Uma fábula política que critica o totalitarismo e a corrupção do idealismo, usando animais em uma fazenda como metáfora para a Revolução Russa.

3. "O Morro dos Ventos Uivantes" de Emily Brontë - Embora seja uma história de amor, também aborda questões de classe, vingança e a natureza humana, refletindo sobre as divisões sociais da época.

4. "Os Miseráveis" de Victor Hugo - Uma obra monumental que examina a injustiça social, a pobreza e a redenção, mostrando as lutas dos marginalizados na sociedade francesa do século XIX.

5. "A Metamorfose" de Franz Kafka - Uma alegoria sobre alienação e a desumanização na sociedade moderna, onde o protagonista se transforma em um inseto, simbolizando a perda de identidade e a opressão social.

6. "O Grande Gatsby" de F. Scott Fitzgerald - Uma crítica ao sonho americano e à superficialidade da sociedade da década de 1920, explorando temas de classe, riqueza e desilusão.

7. "A Moreninha" de Joaquim Manuel de Macedo - Um dos primeiros romances brasileiros, que, além de contar uma história de amor, também aborda questões sociais e culturais do Brasil do século XIX.

8. "O Sol é Para Todos" de Harper Lee - Uma crítica poderosa ao racismo e à injustiça social no sul dos Estados Unidos, vista através dos olhos de uma criança.

9. "Crime e Castigo" de Fiódor Dostoiévski - Uma exploração profunda da moralidade, da culpa e da alienação, que também reflete sobre as desigualdades sociais na Rússia do século XIX.

10. "A Insustentável Leveza do Ser" de Milan Kundera - Embora não seja tão antigo quanto os outros, este romance aborda questões de amor, política e a busca por significado em um mundo caótico.

Esses livros não apenas oferecem narrativas envolventes, mas também provocam reflexões sobre a sociedade, a moralidade e a condição humana, tornando-os clássicos atemporais.
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Mais arte por favor - Arte como forma de resistência a mediocridade

uma reflexão para o mundo pós BBB




 Ter entusiasmo pela vida é essencial para vivermos de forma plena e significativa. Esse entusiasmo nos impulsiona a buscar novas experiências, a nos conectar com os outros e a explorar nossas paixões. A arte, em suas diversas formas, desempenha um papel fundamental nesse processo. Ela nos permite expressar emoções, refletir sobre nossas vivências e encontrar beleza mesmo nas situações mais desafiadoras. Através da arte, podemos manter nossa sanidade, pois ela nos oferece um espaço para a criatividade e a introspecção, ajudando-nos a processar o mundo ao nosso redor.


Por outro lado, a grande mídia do entretenimento muitas vezes apresenta conteúdos que podem alienar as pessoas, promovendo uma cultura de mediocridade. Em vez de inspirar e elevar, muitos programas e filmes se concentram em fórmulas repetitivas e superficialidades, desviando a atenção do público de questões mais profundas e significativas. Isso pode levar a uma desconexão com o que realmente importa na vida, fazendo com que as pessoas se sintam satisfeitas com o trivial, em vez de buscar um propósito maior.

Portanto, é vital que cultivemos nosso entusiasmo pela vida e busquemos a arte como uma forma de resistência contra a mediocridade. Ao nos engajarmos com a criatividade e a expressão artística, podemos encontrar um caminho para uma vida mais rica e autêntica, desafiando as narrativas limitantes que muitas vezes nos são apresentadas.


É verdade que programas de entretenimento, como o Big Brother Brasil e outros realities com influenciadores, podem ter um impacto significativo na forma como a população consome informação e se engaja com questões culturais. Esses programas, muitas vezes, priorizam o entretenimento em detrimento de conteúdos que promovem o conhecimento e a reflexão crítica.

Um dos principais pontos a se considerar é que a popularidade desses formatos pode desviar a atenção do público de conteúdos mais educativos e enriquecedores. Quando a audiência se concentra em dramas pessoais e dinâmicas de grupo, há uma tendência a valorizar comportamentos e valores que podem não ser os mais construtivos. Isso pode levar a uma superficialização das discussões e a uma diminuição do interesse por temas mais complexos, como ciência, arte e política.

Além disso, a presença de influenciadores que, muitas vezes, não têm formação ou conhecimento aprofundado em áreas relevantes, pode contribuir para a disseminação de informações rasas ou até mesmo equivocadas. Isso pode criar um ciclo em que o público se torna cada vez mais dependente de conteúdos que não estimulam o pensamento crítico ou a busca por conhecimento.

Por outro lado, é importante reconhecer que o entretenimento também tem seu valor e pode ser uma forma de conectar as pessoas. No entanto, o desafio está em encontrar um equilíbrio entre o entretenimento e a promoção de uma cultura mais rica e diversificada. Incentivar a curiosidade e o pensamento crítico, mesmo em meio a formatos populares, pode ser uma maneira de mitigar os efeitos negativos e promover um nível intelectual mais elevado na população.
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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A todos os amigos que lutam...eu os saúdo



Você já quis mudar uma situação? Já se sentiu preso em suas circunstâncias e para onde quer que você se vire parece não haver porta de saída? Você já sentiu como se suas costas estivessem contra a parede e não houvesse para onde correr?

Se você tem, eu o saúdo.

Uma das maneiras de amadurecer na vida é passando pelas coisas. Não podemos pular o processo completamente nem podemos exigir que ele mude. Muitas vezes na vida, a única saída é através . É uma coisa ótima e alegre começar coisas novas, mas pessoas maduras são aquelas que terminam bem. Não importa a dor. A distância. A confusão.

Dando um passo de cada vez, um dia de cada vez, você está superando sua situação.

Deus pode mudar sua situação? Sim.

Ele fará isso? Às vezes talvez. Mas muitas vezes não. Por que você pergunta?

Porque há coisas que Ele quer nos ensinar, e falhas de caráter que Ele quer remover de nós. O processo é a ferramenta que Deus usa para nos moldar nas pessoas que Ele nos criou para ser Portanto, precisamos ser pacientes com o processo. Mesmo que a estrada pareça longa e cansativa, não estamos caminhando pelo processo sozinhos, mas o próprio Jesus está conosco. Sua presença nos permite não desistir e continuar caminhando. E Sua graça será suficiente a cada passo do caminho.

Quando as circunstâncias da vida parecem permanecer inalteradas, não se preocupe e não desmaie. Há um trabalho maior sendo realizado dentro de você. Suas raízes estão se aprofundando, sua confiança está crescendo e seu coração está mudando.

Quando nos rendemos ao que é, pode até haver alegria no processo.



Os caminhos de Deus não são os nossos caminhos. Nem os Seus pensamentos são os nossos pensamentos. Ele é Soberano, portanto, tudo o que Ele faz é absoluto e perfeito. Mesmo que não possamos ver agora. Nada é uma surpresa para Deus.  Deus ama você e Ele é por você. Tudo o que você está passando e passará Ele tem o poder de transformar em bem.

Não é tanto sobre chegar ao outro lado. É mais sobre quem você se torna durante o processo.

Então ande com Deus. Um dia de cada vez. Ele vai te pegar pela mão e te guiar através de suas circunstâncias.

E então, depois de um tempo, você olhará para trás e verá que chegou ao outro lado.

Os passos de um homem bom são ordenados pelo Senhor, e Ele se deleita em seu caminho.

Salmos 37:23


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segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Receita de cheesecake cremoso irlandês Bailey's sem assar

 



Amantes de café e chocolate vão adorar esta receita de cheesecake cremoso irlandês Bailey's fácil de fazer e sem assar. Pode ser feito em potes pequenos ou em uma forma de torta para uma sobremesa fácil de St. Patrick's Day.

Na semana passada, fiz um creme irlandês keto que tem muito menos carboidratos do que o licor comum. Pensei por que não fazer um cheesecake de creme irlandês sem assar em potes, semelhante à minha receita de cheesecake assado de limão . Dessa forma, consegui administrar melhor o tamanho das porções.

Não há muito licor em cada porção. É apenas cerca de meia colher, o que é tão pouco que você mal consegue sentir o gosto do álcool. O sabor do creme irlandês está lá, com muito sabor de chocolate e um toque de café.

A receita é super simples e pode ser facilmente modificada caso você não tenha nenhum licor com sabor adequado à dieta cetogênica.

Ingredientes

Se você já fez outros cheesecakes sem assar, verá que os ingredientes desta receita de cream cheese irlandês da Bailey's são semelhantes.

Observação: a lista completa de ingredientes com as quantidades está disponível na receita de carboidratos abaixo.

Requeijão cremoso

Para um verdadeiro sabor de cheesecake, você precisa adicionar queijo cremoso de verdade. A gordura integral é recomendada para quem está em dieta cetogênica, mas você pode usar um queijo com menos gordura, desde que os carboidratos sejam 1g ou menos 

Creme de leite batido

O chantilly clareia a textura do recheio de cream cheese cru. Eu gosto de usar creme de leite fresco porque ele tem um teor de gordura maior. Você também pode usar creme de leite duplo, que tem ainda mais gordura.

Adoçantes

Você pode usar qualquer substituto de açúcar na receita. Basta dar uma olhada na calculadora de conversão de adoçantes para converter. Eu gosto de usar um adoçante granulado um para um para a crosta e o recheio e um pouco de adoçante em pó para a cobertura batida

Sabor creme irlandês

Você vai querer usar um creme irlandês caseiro feito sem açúcar. Você também pode usar um extrato de baunilha .Cacau em pó sem açúcar também é adicionado ao recheio e à crosta. Se você quiser realçar o sabor do café, pode adicionar um pouco de expresso instantâneo ou pó de café.

Manteiga

Tanto o recheio quanto a crosta adicionam manteiga para dar sabor e textura. A manteiga é o que une a crosta sem assar.

Farinha de Amêndoa

Você precisará de farinha de nozes ou sementes finamente moídas para a crosta. Eu gosto de usar farinha de amêndoa, mas farinha de avelã ou semente de gergelim também funcionam.

Gelatina

Para estabilizar o recheio e evitar que ele fique plano, um pouco de gelatina é adicionada. Se o cream cheese contiver um estabilizador como goma xantana , você pode deixar a gelatina de fora.

Instruções

A receita é muito fácil. Primeiro você prepara a crosta de chocolate com farinha de amêndoa e depois cobre com o recheio de cream cheese. É isso!

Preparar a crosta

Para fazer, basta misturar a farinha de amêndoa, o cacau, o adoçante e a manteiga derretida em uma tigela. Depois, pressione em pequenos potes de servir ou em uma forma de torta.

Faça o recheio

O recheio é uma mistura de cream cheese amolecido, manteiga, cacau, adoçante e aromatizantes. Para deixá-lo mais leve, você adiciona creme batido estabilizado. Isso o deixa arejado como uma mousse de cheesecake.

O recheio pode ser colocado com uma colher ou com um saco de confeitar em cima da crosta se estiver fazendo em potes. Caso contrário, você vai espalhá-lo sobre a crosta da torta com uma espátula de borracha.

Dicas rápidas

  • Resfrie o creme. Ao bater o creme, ele bate melhor se estiver gelado. Também ajuda bater em uma tigela gelada.
  • Use uma batedeira elétrica. Para um recheio leve e fofo, você vai querer usar uma batedeira elétrica de mão ou de pé. É muito mais fácil do que bater à mão e dá os melhores resultados.
  • Não bata demais o creme. O creme estará completamente batido quando você vir picos suaves se formando. Se você bater demais, pode acabar com manteiga.
  • Dissolva a gelatina completamente. Deixe a gelatina absorver a água fria e inchar em tamanho antes de adicionar a água quente. A gelatina amolecida deve então dissolver completamente depois que a água quente for misturada.
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