terça-feira, 24 de maio de 2016

Meu tributo a Sir George Martin


 O que seria da música sem os Beatles?

E...

o que seria dos beatles sem George Martin?

Esse texto é meu agradecimento ao querido George Martin que transcendeu essa realidade e está agora produzindo arranjos geniais em um plano superior...

Pra quem não sabe sou um fã fervoroso dos Beatles. Meu primeiro disco de vinil foi colocado na agulha de um toca disco para escutar o brilhante Imagine by Lennon, depois disso minha vida mudou, ganhou um tom de otimismo, o mundo não era tão mais preto e branco ou será que era? Com o passar dos anos embarquei em uma viagem sem volta aos anos de glória do quarteto de Liverpool, passeie por Penny Lane e subi aos telhados de abbey road e no fim entendi o significado de toda uma história de amor que quero compartilhar com vocês.



A história começa em Liverpool, Inglaterra de forma dramática.  John havia perdido a mãe atropelada. Paul também era orfão de mãe. Os dois rapazes tinham algo em comum, uma ligação que se estendia pela dor e pela saudade. Porém em seus corações batia uma vontade imensurável de gritar o que estavam sentindo. Quem poderia os ouvir se não um ao outro? E você pode estar pensando, que historia triste, certo? Pelo contrário isso foi o começo de algo grandioso. Duas mentes infinitamente criativas se uniram para fazerem músicas que tocariam a alma de milhões em um mundo carente de positividade.  O universo ainda tratou de introduzir as peças que estavam faltando de maneira categórica, para a maior banda de todos os tempos ficar completa. John, Paul, George e Ringo formavam o FAB4, os Beatles. Em cima do palco, mas por trás das cortinas estavam duas figuras que não faziam questão de aparecer para as câmeras, Brian Epstein e George Martin. O empresário visionário e o arquiteto dos arranjos e das melodias harmoniosas. O quinto e sexto Beatles. Dois homens que curtiam andar elegantes e exalavam um charme todo britânico. Naquela época o Rock ainda engatinhava e os garotos de Liverpool queriam nada mais que remexer os quadris e soar como Elvis Presley. É por isso que devemos agradecer tanto aos senhores Epstein e a Sir George Martin, pois o primeiro tratou de investir nos moleques após verem eles tocando no "The cavern",e o segundo a quem devemos sempre chamar de maestro foi que "arrumou a casa" e moldou o som aveludado que estamos acostumados a ouvir no carro ao inserirmos discos como Help!, Hard days night, Please, Please me e todos os outros. Mas engana-se quem pensa que tudo foi um mar de rosas. Os jovens músicos tinham um talento excepcional, mas também tinham um ego enorme, um impeto juvenil de querer tudo ao mesmo tempo e coube aos "senhores" Brian e George lidar com os hormonios a flor da pele. Muitas das canções foram produzidas com muitos desentendimentos por parte do produtor e chefe da Parlophone George Martin e os "cabeças" Paul e John. No DVD "The long and winding road" Paul McCartney se refere a George Martin como “the annoying man”…que podemos traduzir para algo do tipo "um homem desagradável" ou no linguajar popular um cara chato. Mas hoje analisando o que ele tinha em mãos naquela época era diamantes brutos, rugindo para serem lapidados. George com certeza não aliviou a barra dos rapazas, ele sabia do potencial que tinha em mãos e forçou os quatro a entregarem sempre algo que ele considerava de ótima qualidade e por muitas vezes chegou a criticar canções que viriam a fazer sucesso como foi o caso de She Loves You, onde George chegou a se referir a canção como boba e com um final antiquado. Mas é de se compreender já que o Maestro tinha uma formação toda erudita e queria que os rapazes o entendessem também, tanto é que devemos a ele a batuta, como nas orquestrações de Sgt. Pepper`s.











Tudo que os Beatles faziam se tornava algo memorável, com rarissimas exceções se é que se pode considerar algum trabalho dos beatles de fraco ou ruim. Eles inovaram e foram além de tudo que o mundo entendia como entretenimento e show business, e dizer que os Beatles conseguiriam atingir tudo o que eles conseguiram sem George Martin é não entender a dimensão da importância dessa figura para o século 20 e 21.


para mais rock and roll acesse: acordehendrix.blogspot.com
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segunda-feira, 23 de maio de 2016

10 teorias surpreendentes sobre o Coringa!

 fonte: Legião dos hérois

O Coringa é um dos vilões mais clássicos dos quadrinhos. Mas é interessante perceber que por mais que muita gente conheça o personagem, pouco se sabe sobre sua verdadeira origem e quem ele realmente é.

Aqui estão algumas teorias levantadas por fãs sobre o personagem, tanto nos quadrinhos, no cinema e na TV.

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O Coringa é um vírus que infecta as pessoas!

Essa é uma interessante teoria que diz que o vilão não é uma pessoa, mas sim, um vírus que infecta pessoas suscetíveis.

Há uma variação que diz que ele poderia ser um espírito que controla um corpo possuído.

Apesar de já ter sido apresentada em algumas histórias, como em A Piada Mortal ou até mesmo nos Novos 52, a origem do Coringa nunca ficou muito clara.

Essa teoria valida todas elas, já que podem ser Coringas diferentes que tiveram de passar por algum trauma para que o vírus pudesse ser ativado.

O personagem, em Batman do Futuro, deixa a teoria ainda mais plausível. O Coringa que enfrenta Terry McGinnis é ninguém menos que Tim Drake.

O antigo Robin assassinou o Coringa anterior e se transformou no novo Palhaço do Crime. O trauma do assassinato foi o gatilho para ativar o vírus e iniciar a transformação de Tim Drake.

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O Coringa sabe que está em uma história em quadrinhos!

De acordo com essa teoria, a loucura do Coringa pode ser explicada pelo fato do personagem ter a total consciência de que está em uma obra de ficção.

Sendo assim, ele não se importa em realizar atos horrendos e completamente insanos, já que sabe que ninguém irá se machucar de verdade.

Por saber que está em uma história em quadrinhos, ele também não teme a morte. O Coringa sabe que é um personagem importante e que sempre será trazido de volta.

Além disso, ele quebra a quarta parede diversas vezes durante a trama:

"Crianças, não tentem isso em casa!" / "Prestem atenção nisso..."

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Seu superpoder é a Sorte!

Como um maluco, sem poderes, sem treinamento e sem uma organização ao seu lado conseguiria bater de frente com um dos maiores combatentes do crime dos quadrinhos?

Assim como Dominó e Longshot, na Marvel, o Coringa teria a incrível habilidade de manipular as probabilidades, sendo assim a sorte sempre está do seu lado.

Isso permite ao Palhaço do Crime escapar de situações em que seria impossível um humano comum sobreviver... mesmo que seja um humano muito insano!

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O Coringa de Heath Ledger sabia que estava em um filme!

Esse caso pode ser explicado pelo fato do Coringa de Ledger quase nunca rir.

A razão disso é que sua platéia é o público nas salas dos cinemas e, como todo bom comediante, ele sabe que é feio rir de suas próprias piadas na frente das pessoas.

Ele também conta três versões diferentes da origem de suas cicatrizes. o que nos leva a saber que o Coringa não está dizendo a verdade.

Nós somos os únicos que entendemos essa brincadeira e ela não faz sentido para os outros personagens dentro do filme.

O Coringa adora ser o centro das atenções e, nesse caso, suas atitudes são voltadas para prender o olhar do público assistindo à produção nos cinemas ou em casa.

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O Coringa de Heath Ledger é um veterano de guerra!

Mais uma teoria sobre o Coringa de Heath Ledger... E não é a última!

De acordo com essa teoria, o vilão de Batman: O Cavaleiro das Trevas seria um veterano das Forças Armadas que serviu o exército na ocupação do Iraque.

Seu comportamento insano é uma consequência do terrível estresse pós-traumático que o personagem sofreu.

Isso é sustentado por diversos fatos, incluindo suas habilidades táticas e de combate, que foram adquiridas em seu treinamento no exército. Ele tem uma clara facilidade de invadir ambientes protegidos, além de fácil acesso a armamentos pesados.

Sua frase A loucura é como a gravidade. Só precisa de um empurrãozinho", seria uma referência à sua própria experiência. Ele também se declara como o Agente do Caos**, o que pode ser mais uma referência ao seu passado, onde ele realmente era chamado de Agente em alguma organização militar.

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O Coringa é o verdadeiro herói de Batman: O Cavaleiro das Trevas!

A última teoria sobre o personagem de Heath Ledger.

Apesar de ser um sociopata, o Coringa é o verdadeiro herói do segundo filme de Christopher Nolan. Logicamente, o personagem toma diversas atitudes extremas, mas ele acredita que os fins justificam os meios.

Antes do Coringa surgir, Gotham vivia uma verdadeira Era das Trevas. Bairros inteiros estavam fechados devido às ações do crime organizado, a maior parte dos órgãos públicos estava corrompida por oficiais corruptos e havia um vigilante espalhando o medo e impondo sua própria lei sobre os cidadãos.

Logo na cena de abertura, o Coringa assalta um banco controlado por um mafioso. Ele assassina todos os seus comparsas, especialistas em grandes roubos, começando a limpeza da cidade.

O personagem não estava atrás do dinheiro, mas isso ajuda a expor os problemas de corrupção e força o Batman a ir atrás de Lau, o líder criminoso da lavagem de dinheiro.

O Cavaleiro das Trevas leva Lau a um lugar seguro, mas o Coringa consegue invadir o local com facilidade e inicia sua segunda parte do plano: Eliminar peças chave do crime organizado de Gotham.

Quando está atrás das grades, o Coringa presencia a promoção de Jim Gordon e aplaude o fato. Os policiais entendem o gesto como ironia, mas, na verdade, o Coringa está, de fato, feliz com o acontecido. Ele sabe que Gordon é incorruptível e que a Polícia de Gotham está em boas mãos.

O crime organizado foi desmantelado, as instituições prenderam membros corruptos e estão se recompondo, mas ainda há um vigilante na cidade. Pior. As ações do Batman inspiraram outros vigilantes a fazer justiça com as próprias mãos.

Esse símbolo de medo e vingança deve ser detido, mas não morto. O Coringa sabe disso. Ele sabe que assassinar um vigilante irá transformá-lo em um mártir. Por isso, ele arma o plano envolvendo Harvey Dent e Rachel, fazendo com que o herói falhe e destruindo o seu psicológico para afastá-lo da justiça definitivamente.

Até mesmo a cena dos barcos foi proposital. O Coringa sabia que a população não ia se voltar contra ela mesma. Sabia que os cidadãos acreditavam uns nos outros, só precisava reforçar essa ideia para enaltecer o espírito de Gotham.

Depois de seus atos Gotham se tornou um lugar pacífico e nem mesmo a presença do Batman era necessária. A paz só foi quebrada com o surgimento de Bane.

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O Coringa é Thomas Wayne!

Uma teoria surpreendente com uma reviravolta á la Star Wars.

De acordo com essa teoria, na noite em que Martha Wayne foi assassinada, Thomas conseguiu sobreviver aos tiros, mas não conseguiu lidar com a perda de sua esposa.

Incapaz de se aproximar de seu filho, Bruce, o bilionário isolou-se e passou a alimentar-se das memórias traumáticas daquela noite. Pouco a pouco, Thomas Wayne foi se distanciando da realidade e encontrou a tranquilidade em sua própria mente, um universo completamente distorcido e deturpado tornando-se o Coringa.

A teoria pode parecer bizarra, mas foi basicamente isso que aconteceu em Ponto de Ignição, mas, neste caso, foi Martha quem se tornou o Coringa e Thomas o Batman, depois do assassinato do pequeno Bruce.

A história pode ter diversos furos que a refutem, mas é extremamente interessante e condizente com diversos aspectos, principalmente quando o Coringa diz que o Batman não consegue se livrar deles, pois eles se completam ou, até mesmo, se amam.

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O Pinguim se tornará o Coringa em Gotham!

Essa teoria popularizou-se logo no início da série, quando os personagens começaram a ser apresentados.

Muitos fãs passaram a acreditar que o Oswald Cobblepot, de Robin Lord Taylor, acabaria se transformando no Palhaço do Crime em Gotham.

O próprio ator já chegou a negar esse rumor, mas ele mesmo afirma que não sabe qual será o futuro de seu personagem.

Os fãs embasam a teoria nas cores das roupas usadas pelo personagem, além de seu porte físico, muito diferente das versões do Pinguim nos quadrinhos e mais semelhante à imagem clássica do Coringa.

Além disso, a série tem um jeito peculiar de introduzir seus personagens e nunca sabemos o que podemos esperar.

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O Coringa de Jared Leto é Jason Todd!

Essa teoria ganhou força assim que a primeira imagem de Jared Leto caracterizado como Palhaço do Crime foi revelada.

De acordo com ela, Jason Todd, o antigo sidekick do Cavaleiro das Trevas, teria sido assassinado em um confronto contra o Coringa original.

Assim como aconteceu em Batman do Futuro, Todd não teria morrido de verdade. Ele conseguiu retornar e assassinou seu algoz. Enfurecido pelo fato do Batman não ter conseguido salvá-lo, Jason assumiu a identidade do novo Coringa e passou a atormentar a vida do Cavaleiro das Trevas.

Suas tatuagens seriam uma mensagem para Bruce Wayne. O pássaro em seu braço direito é um Robin, uma ave típica da América do Norte e seu antigo nome de combatente do crime.

A caveira com chapéu de bobo da corte representaria sua morte como Jason Todd e o renascimento como Coringa.

Apesar do J ser a inicial de Joker, a letra também pode ser relacionada a Jason.

Além disso, o uniforme pichado com A Piada É Você, poderia ser uma alusão à situação de ver um aliado se transformando em inimigo.

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O Coringa é imortal!

O Coringa já passou por uma série de acontecimentos fatais para a maioria dos seres humanos.

Mas, nos Novos 52, ele elevou isso a um nível realmente absurdo quando teve a pele de seu rosto arrancada pelo Dollmaker.

Como alguém poderia sobreviver a um procedimento tão cruel realizado na cela de um manicômio?

Em Batman #38, descobrimos que Vandal Savage adquiriu sua imortalidade através da radiação de um misterioso meteorito que caiu na Terra durante a Era Pré-histórica.

O poço de Ra's al Ghul é composto por uma versão corrompida do mesmo meteorito. E o próprio Coringa teria entrado em contato com o artefato antes mesmo de Gotham existir.

A teoria explica como o vilão consegue sobreviver a situações mortíferas, já que a reação do meteorito em seu corpo só é ativada em momentos de dano físico extremo.
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sábado, 21 de maio de 2016

Sereias - Natascha Encinosa

fonte: https://www.instagram.com/nataschaencinosa/

Mais uma beldade que volta e meia nos brinda com belas imagens no instagram, recetemente
ela postou uma foto que foi comparada a um Cosplay da Chun-li do street fighter






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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Muito mais que um simples quadrinho - Justiceiro ao Maximo


Marvel MAX | O Justiceiro

Terra1 Comic 12:49 Garth Ennis , Justiceiro , Marvel Comics , Marvel MAX
Quando a MARVEL anunciou o cancelamento do selo MARVEL Knights e que a revista do "Justiceiro" passaria a ser publicada pelo selo MAX, muitos leitores ficaram receosos, acreditando que essa ação era uma forma de censura aos textos escritos por Garth Ennis.

O medo dos leitores não se concretizou. Vale salientar que as fases "Knights" e "MAX" do Justiceiro, apesar de terem sido escritas por Ennis, são totalmente distintas. A primeira fase do Justiceiro é mais light, é marcada por violência, tramas mirabolantes, mas tmabém possui muitos momentos de humor negro entre uma cena e outra mais forte, justamente para balancear com toda a violência exibida.

Na série MAX, sai o humor e as tramas das tradicionais histórias de super-heróis de quadrinhos, sedendo espaço para a denúncia e tramas focadas em problemas reais da sociedade. O personagem ganha contornos dramáticos. Seus inimigos são assassinos em série, o governo americano, traficantes de escravos, policiais corruptos, entre outros. Uma publicação voltada para o público adulto!

MAX - #01 ao #12

Estou trazendo dois arcos do Justiceiro. No primeiro arco, “No começo” ou “No princípio”, o mesmo arco foi traduzido de duas formas, mas se tratam da mesma história, serve na verdade como uma apresentação do personagem ao leitor, mostrando toda sua origem e os motivos que motivaram Frank Castle a se tornar um implacável perseguidor de criminosos. Nesta mesma história, uma figura do passado retorna dos mortos para acertar as contas com Castle. Roteiro de Garth Ennis e arte de Lewis Larosa.

Já em “Inferno irlandês”, o pau come. Logo de início um terrível atentado quase põe fim a vida do herói, que sobrevive e se vê no meio de uma guerra de gangues em Nova York. A cidade se transforma em uma "Zona de Guerra". Gangues em disputa por território, pelo controle do submundo e da cozinha do inferno. Roteiro de Garth Ennis e arte de Leandro Fernandez.


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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Você entende o hino brasileiro? Veja versão explicada da letra

Video explicativo

 

O Hino Nacional Brasileiro tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi oficializado pela lei nº 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.
Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais. A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Posteriormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal. Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República. Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. A orquestração do hino é de A. Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente Antônio Pinto Júnior. A adaptação vocal foi feita por Alberto Nepomuceno e é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou artístico-instrumentais do hino.

Curiosidades
A música do Hino Nacional do Brasil foi composta em 1822, por Francisco Manuel da Silva, para comemorar a Independência do país. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras. A primeira letra foi produzida quando Dom Pedro I abdicou do trono, e a segunda na época da coroação de Dom Pedro II. Ambas versões, entretanto, caíram no esquecimento.
Após a Proclamação da República em 1889, um concurso foi realizado para escolher um novo Hino Nacional. A música vencedora, entretanto, foi hostilizada pelo público e pelo próprio Marechal Deodoro da Fonseca. Esta composição ("Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós!...") seria oficializada como Hino da Proclamação da República do Brasil, e a música original, de Francisco Manuel da Silva, continuou como hino oficial. Somente em 1906 foi realizado um novo concurso para a escolha da melhor letra que se adaptasse ao hino, e o poema declarado vencedor foi o de Joaquim Osório Duque Estrada, em 1909, que foi oficializado por Decreto do Presidente Epitácio Pessoa em 1922 e permanece até hoje.

Introdução do Hino Nacional Brasileiro
O hino nacional brasileiro possui, ainda, embora pouco conhecida, uma letra para a introdução que atualmente é só instrumental.
Letra atribuída a Américo de Moura
 


Espera o Brasil
Que todos cumprai
Com o vosso dever.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
 

Gravai com buril
Nos pátrios anais
Do vosso poder.
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
 

Servi o Brasil
Sem esmorecer,
Com ânimo audaz
Cumpri o dever,
Na guerra e na paz,
À sombra da lei,
À brisa gentil
O lábaro erguei
Do belo Brasil.
Eia sus, oh sus!

Letra do Hino Nacional Brasileiro

I

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
 

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
 

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
 

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
 

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
 

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
 

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
 

II

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
 

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
 

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
 

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
 

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
 

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
 

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

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quarta-feira, 4 de maio de 2016

TOM CLANCY - O mito por trás de "Caçada ao Outrubro Vermelho", "Raibow Six", Splinter Cell entre outros

fonte: Arkade




Conheça a história de Tom Clancy, autor de vários best sellers sobre conflitos internacionais e espionagem que foram adaptados para o cinema e para os videogames.
A Arkade já prestou um tributo a este grande escritor na época de seu falecimento, mas sua grandeza nos faz ir além, portanto ele é o homenageado do mês na Heróis do Mundo Nerd.
Thomas Leo Clancy Jr. nasceu em Baltimore, Maryland, Estados Unidos, no dia 12 de abril de 1947. O pai, Thomas Clancy, trabalhava no Serviço Postal dos Estados Unidos e a mãe, Catherine Clancy, era atendente no crediário de uma loja de departamento. Ele ainda tinha mais dois irmãos, um mais novo e o outro mais velho.
A mãe trabalhava apenas porque queria que Tom estudasse em uma escola particular, a Catholic Loyola Blakefield, em Towson, na qual ele se formou em 1965. Após quatro anos, graduou-se na Faculdade Loyola com uma especialização em literatura inglesa; enquanto estudava na instituição, foi presidente do clube de xadrez.
No mesmo ano, Tom se casou com Wanda Thomas King, e ingressou no Corpo de Treinamento de Oficiais da Reserva do Exército norte-americano, mas não pôde ir adiante por causa do seu problema de miopia – algo que o obrigava a usar um óculos muito espesso.
Em 1973, Tom foi trabalhar na O. F. Bowen Agency, uma pequena agência de seguros fundada pelo avô da esposa. Ele já havia trabalhado em outra seguradora um pouco antes, logo após ter se formado na Faculdade Loyola. Sete anos depois, Tom comprou a agência da avó de Wanda e, enquanto trabalhava lá, mais precisamente em 1982, ele começou a escrever seu primeiro livro.
The Hunt for Red October ficou pronto em 1984. Tom o vendeu a Naval Institute Press por 5 mil dólares. Com a obra em mãos, a editora Deborah Grosvenor elogiou o dom do autor para a escrita e os diálogos dos personagens, todos bem pensados e densos. Ela recomendou ao seu chefe que publicasse o livro, pois se eles não o fizessem, certamente outra empresa o faria.


O livro apresentou ao mundo o protagonista Jack Ryan, que se tornou um importante personagem para Tom junto com John Clark – os dois só não são protagonistas de dois dos vários livros do escritor. A editora apenas pediu que fossem cortados alguns detalhes técnicos da obra, com a intenção de reduzi-la para 100 páginas.
Quando foi lançado, a meta de venda almejada por Tom era de 5 mil cópias, mas logo elas alcançaram nove vezes esta estimativa. Por causa do sucesso que havia alcançado, o livro chegou às mãos de Ronald Reagan, então presidente dos EUA, que gostou tanto ao ponto de fazer expressivos elogios à obra. A publicidade gerada pelas palavras do presidente fez com que um total de 300 mil cópias fossem vendidas.
A história também foi adaptada para os computadores e para o cinema: Em 1987 sistemas como o Amiga, IBM PC e o videogame Commodore 64 receberam o jogo do The Hunt for Red October, que trazia um simulador de submarinos. Na tela grande, Jack Ryan foi interpretado por Alec Baldwin – ator contracenou com Sean Connery, que atuou como Capitão Ramius.

Tom sempre escreveu séries literárias que englobam vários personagens e destacam períodos relacionados à Guerra Fria, mas três livros de sua bibliografia são totalmente independentes. Em 1986, foi lançado o primeiro deles, Red Storm Rising, que falava sobre uma guerra entre a OTAN e a União Soviética. O livro em si foi lançado como uma base para o jogo que viria dois anos depois; era bastante parecido com o game da obra anterior.
Red October teve também uma sequencia em 1988, The Cardinal of the Kremlin, que trazia Jack Ryan numa operação para fazer o líder da KGB desertar. O título também introduz John Clark, um importante protagonista das histórias da bibliografia de Tom Clancy. Ainda em 1988, Tom ganhou 1, 3 milhão de dólares pelos direitos de Red October e assinou um contrato de 3 milhões pelos três próximos livros.
Pode se dizer que Tom Clancy e seus livros têm uma história de adaptações com o cinema americano. Além de Red October, Patriot Games também foi adaptado e começou uma sequencia com Harrison Ford interpretando Jack Ryan em 1992. Porém, essa onda durou somente até o próximo filme, do livro Clear and Present Danger, dois anos depois. Em 1993 ele e um grupo de investidores compraram o time de baseball Baltimore Orioles.


Apenas oito anos depois que uma obra seria adaptada: The Sum of All Fears (1991). Desta vez, quem interpretou Jack Ryan foi Ben Affleck – com Liev Shreiber vivendo o papel de John Clark. O filme foi a última adaptação de uma obra do escritor para o cinema. A partir daí até a metade dá década de 90, Tom lançou mais dois livros, dentre eles Debt of Honor, no qual o protagonista se torna presidente dos EUA.
Este livro também gerou polêmica no 11 de setembro, pois traz um ataque suicida de um avião – sequestrado por japoneses – ao capitólio em Washington, que fez com que Tom desse várias entrevistas a programas norte americanos por causa da semelhança da passagem de sua história com a ação contra o World Trade Center.
Tom Clancy começou, na metade dos anos 90, uma empreitada para lançar livretos com histórias suas, começando com a série OP Center, em 1995. Ao todo, foram 12 episódios da série até 2005, encerrando-se com War of Eagles. A intenção real era que a rede NBC adaptasse as histórias, mas apenas o primeiro episódio foi gravado.
O ano de 1996 trouxe muita felicidade para os fãs de Tom Clancy, pois além de lançar seu livro Executive Orders, também fundou a empresa Red Storm Entertainment, cuja ideia única era adaptar obras suas para jogos de videogame, fazendo com que as histórias do autor também se provassem um grande sucesso mesmo em uma indústria diferente.
O primeiro jogo feito pela empresa foi a adaptação do livro SNN escrito por Tom, que assim como Red Storm Rising, também não faz parte de suas séries. A empresa se consagrou somente dois anos depois, quando Tom Clancy’s Rainbow Six foi lançado junto com sua versão literária. O game foi um grande sucesso, e acabou originando toda uma série levando sempre o nome do primeiro jogo.

Ainda em 1998, o escritor decidiu voltar a trabalhar em seus livretos, desta vez por conta de um contrato feito entre a Red Storm Entertainment e a Penguin Putnan Inc. Tom então iniciou com a série Net Force, que seria lançada junto com o seriado televisivo Tom Clancy’s Net Force, que iria ao ar pela rede ABC. Dentre os dez episódios se destacam Night Moves, CyberNation e The Archimedes Effect.
No ano seguinte Tom finalizou o divórcio com a primeira esposa, o processo já estava vigente há alguns anos, mas poucos meses depois ele se casou novamente com a jornalista Alexandra Marie Llewelyn. Os dois haviam se conhecido em 1997.

A série Net Force ainda gerou outra série paralela com ainda mais episódios, a Net Force Explorers, que teve 18 episódios até 2002. Esta época também traz um evento importante para os gamers, pois a Red Storm Entertainment trouxe o primeiro Splinter Cell.
A franquia Splinter Cell é tranquilamente a mais bem sucedida empreitada de Tom Clancy nos videogames, pois se pode afirmar que a série é a segunda mais importante sequencia de jogos de stealth, perdendo apenas para Metal Gear. Ao todo já foram lançados sete títulos, o último sendo Blacklist, há alguns meses atrás.

Em 2003, Tom trouxe mais um importante acervo à sua bibliografia, pois o livro The Teeth of the Tiger introduz o filho de Jack Ryan e dois de seus sobrinhos. Depois do lançamento do título, o escritor passou a trabalhar com as séries Net Force e Net Force Explorers e a dar atenção aos jogos de videogame. Ele morava em uma mansão em Calvert County, Maryland, que valia 2 milhões de dólares. No andar de baixo havia uma sala para a prática de tiro ao alvo e um tanque M4 Sherman da Segunda Guerra, presente da primeira esposa.


Cinco anos depois, Tom vendeu a Red Storm Entertainment e o uso de seu nome para a Ubisoft por um valor não divulgado, mas a intenção continuou a mesma: fazer jogos adaptados ou relacionados às obras do escritor. Tom Clancy voltou a escrever com o livro Dead or Alive, de 2010, que continua exatamente de onde The Teeth of the Tiger parou e traz de volta Jack Ryan no papel de protagonista na caçada a um terrorista.
Ao todo, três livros que Tom escreveu não fazem parte de suas séries, e em 2011 foi lançado o último deles: Against All Enemies contava a história do agente Max Moore, que explorava a selva atrás dos terroristas que assassinaram sua equipe, mas ele acabava descobrindo uma grande conspiração em que os evolvidos se concentravam na fronteira entre o México e os Estados Unidos.
Outra franquia de jogos que iniciou nas mãos de Tom e cresceu ainda mais com a gestão da Ubisoft foi Ghost Recon, que em 2012 recebeu dois títulos: Future Soldier e Ghost Recon Online. No mesmo ano, ele começou a escrever Search and Destroy em parceria com Peter Telep, mas o projeto foi cancelado. Em dezembro, o escritor lançou Threat Vector, também uma parceria, mas desta vez com o escritor Mark Greaney, que trazia Jack Ryan já reeleito como presidente dos EUA.

No dia 1 de outubro de 2013 infelizmente Tom Clancy faleceu, deixando uma esposa, cinco filhos (quatro do primeiro casamento) milhões de fãs e mais um projeto para ser lançado após sua morte, o livro Command Authority, previsto para 3 de dezembro deste ano. Os motivos da morte do escritor não foram divulgados, mas John Grisham, que foi co-autor de Tom lançou a hipótese de que poderia ter sido um problema cardíaco, pois alguns anos antes o escritor teve um infarto e fez uma cirurgia de ponte de safena.
O mais recente lançamento baseado nas obras de Tom é the Division


Tom Clancy teve muito mais do que seu talento reconhecido, não só foi muito aplaudido pela crítica como também dezessete de suas obras viraram best sellers. Ele também ganhou muitos prêmios, dentre os quais se destacam o Doutorado Honorário do Instituto Politécnico Renssaler em 1992, e o Alfred Thayer Mahan Award for Literary Anchievement, dado pela Liga Naval dos Estados Unidos em 1990.
Nem todo o artista consegue criar aquilo o que gosta, alguns gostam e insistem em escrever comédia sendo que sua habilidade está mais para o drama, por exemplo. No entanto, Tom Clancy teve a sorte de gostar de escrever sobre ação, conflitos internacionais e espionagem e ser bom justamente em criar as histórias destes gêneros, fazendo com que se tornasse para sempre em um grande herói para a literatura e para os games.


Lembrete do Capitão: http://www.imdb.com/list/ls055977855?ref_=tt_rls_2
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