Quando se trata de aves, as palavras ‘forte’ ou ‘bonita’ já são, em sua
maioria, associadas a imagens de águias ferozes ou papagaios tropicais.
Entretanto, ambas as espécies, certamente vão enfrentar forte
concorrência, quando se trata de beija-flores.
A espécie é de pequeno porte e mede, em média, de seis a doze centímetros de comprimento. Registrar uma foto de um beija-flor em voo, com as asas em foco, é uma tarefa bastante difícil. Alguns são capazes de bate-las até 52 vezes por segundo.
Os indígenas deram nomes muito sugestivos para os beija-flores, que descreviam com perfeição esses pássaros encantadores:
Para os índios caraíbas, eles eram os “colibris”, que significa “área resplandecente”;
Os tupis os batizaram de “guainumbis”, ou seja, “pássaros cintilantes”;
Já para os índios guaranis, os beija-flores eram os “mainumbis”, isto é, “aqueles que encantam, junto à flor, com sua luz e esplendor”.
Seu enorme coração, que representa de 19 a 22% do peso total do corpo, facilita a rápida circulação do sangue;
Alguns beija-flores desenvolvem velocidades médias que vão de 30 a 70 Km por hora e a vibração das asas pode atingir 50 a 70 batidas por segundo;
O espetacular colorido dos beija-flores origina-se do fenômeno da refração da luz, através da microestrutura das penas. As mudanças de cores, observadas numa mesma ave, variam de acordo com o ângulo de incidência da luz solar ou com a movimentação do corpo;
Dizem que Igor Sirkorski, que inventou o helicóptero, baseou suas idéias na observação contínua do vôo dos beija-flores. No entanto, o helicóptero não pode voar de cabeça para baixo. Os beija-flores podem.
Veja também: http://baudalenda.blogspot.com.br/2013/06/vida-selvagem-linces.html
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