terça-feira, 24 de setembro de 2024

O que dizem budismo e hinduísmo sobre carma e reencarnação

 


  • Role,materia original:BBC News Mundo

O Buda dizia que certas coisas são impensáveis e impossíveis de serem resolvidas, mesmo que as pessoas tentem refletir muito sobre elas.

"Uma delas é tentar entender a lei do kamma ou karma, outra é especular sobre a origem do universo — se foi criado ou não", explica o monge budista Bhikkhu Nandisena à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC).

Kamma é o termo em páli, a língua relacionada ao sânscrito pela qual o Buda se expressava. Karma é o termo em sânscrito. O conceito faz parte da descoberta de Buda da "realidade última", uma realidade "inefável", diferente da realidade convencional.

O carma, e também a reencarnação, são conceitos complexos e que variam de acordo com diferentes tradições do budismo e do hinduísmo. A BBC News Mundo buscou explicá-los com a ajuda de dois pesquisadores — mesmo considerando as limitações nesta compreensão, segundo disse o próprio Buda.

No budismo

Siddhartha Gautama, o Buda, nasceu há cerca de 2.500 anos na realeza do que hoje é o Nepal.

Ele deixou uma vida de privilégios e luxo e entrou em um processo de profunda transformação espiritual que durou vários anos.

Estima-se que o budismo tenha hoje mais de 370 milhões de seguidores em todo o mundo, distribuídos em várias escolas — como a Theravada, à qual Nandisena pertence.

O monge explica que, de acordo com o Buda, existem três portas de ação: o corpo, a linguagem e a mente.

"Por meio da linguagem e do corpo, interagimos com os outros e podemos fazer boas ações ou causar danos e sofrimento a outros seres sencientes." 

A da mente é uma porta privada que leva ao corpo e à linguagem.

"É por isso que parte da ética no budismo tem a ver com as portas do corpo e da linguagem, que são as portas, digamos, públicas", diz o monge.

"Cada vez que realizamos uma ação através da porta do corpo, da linguagem ou da mente, geramos o que é chamado de kamma."

Segundo disse o Buda, bilhões de momentos de consciência surgem e cessam em um piscar de olhos.

"Imagine que numa ação verbal ou corporal, que pode durar um determinado período de tempo, estão envolvidos bilhões de momentos de consciência, que são o que, em nosso estado mental, nos impulsiona a realizá-la", diz o estudioso.

"Cada um desses momentos é o que poderíamos chamar de unidade kamma ou unidade kammica e, tecnicamente falando, isso é o kamma."

"Chamamos isso de volições e, de acordo com a descoberta do Buda, cada um desses estados volitivos que acompanham as ações gera uma potencialidade."

Ou seja, cada vez que dizemos, fazemos ou pensamos algo, há uma intenção — e geramos uma potencialidade.

Quando tomamos uma ação, por exemplo de generosidade, compaixão ou algo prejudicial a outros seres, uma potencialidade é produzida.

"Essa potencialidade permanece como tal até que as circunstâncias ou condições sejam satisfeitas para que um resultado seja produzido."

É por isso que os textos falam do kamma "assíncrono", porque o efeito da ação — que pode ser mental ou material — pode ser retardado.

Reconexão

Vela acesa em objeto em formato de flor de lótus

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,No budismo, a cada vez que dizemos, fazemos ou pensamos algo, geramos uma potencialidade

O monge ressalta que existem certas propriedades ou fenômenos materiais que estão na base das consciências que temos.

"Cada um de nós tem seis tipos diferentes de consciência: a consciência do olho, a do ouvido, do nariz, da língua, do tato e da mente. Todas elas dependem de propriedades materiais para surgir."

"De acordo com o budismo, no momento em que o espermatozoide e o óvulo se unem, há uma implantação externa, separada da matéria do pai e da mãe, que é o que chamamos de reconexão."

É nesse momento que surge "o suporte da consciência", de cuja evolução se desenvolvem as diferentes habilidades sensoriais.

Enquanto dava essas explicações, o monge me perguntou: "Você é igual a quando era criança?"

Ele mesmo respondeu: "Se me perguntam, eu digo: não sou o mesmo, mas também não sou outra pessoa. Se não fosse por aquela criança, eu não estaria aqui agora."

Ainda que as propriedades materiais da consciência eventualmente desapareçam, o que é acompanhado pela morte, há uma continuidade da consciência mental.

Nandisena diz que, embora alguns ramos do budismo usem o termo reencarnação, ele não segue esta escolha.

"Tecnicamente, usamos o termo reconexão, que é a tradução direta do páli. Talvez usar renascimento seja um pouco mais compreensível."

"Não usamos o termo reencarnação porque literalmente não há nada que aconteça de um momento para o outro. Há uma continuidade, mas não uma identidade. Não há nada da consciência anterior que seja transmitido como uma essência para a próxima consciência."

O monge resume que, "quando falamos sobre reconexão, estamos falando sobre o efeito de kamma".

Budas lado a lado
Legenda da foto,Representações de Budas em Mianmar

Mas muitas pessoas falam coloquialmente do carma ao se referir a uma consequência em suas vidas.

"Na verdade, carma é literalmente a ação; a relação entre essa ação e seu resultado é o que se chama de lei do kamma ou karma."

"Podemos entender a lei do kamma do ponto de vista da responsabilidade nas nossas ações, a parte ativa: ou seja, quando alguém faz algo errado, é responsável por causar dano a outro ser."

"Essa parte da lei do kamma em relação à causa não é tão difícil de entender; o que é difícil de entender é a relação entre causa e efeito."

"Quando algo acontece a alguém, como estabelecer uma ligação entre o efeito e a causa? Isso é impossível, mas mesmo assim, o Buda diz que, uma vez que somos donos das ações, também somos donos do que nos acontece."

"Essa é a parte mais difícil de aceitar da lei do kamma. De acordo com os ensinamentos de Buda, isso é chamado de o Entendimento Correto."

Fio de divisão gráfica

No hinduísmo

Doutor em filologia sânscrita pela Universidade Hindu Banaras (Índia), Óscar Pujol explica que, nas principais correntes da filosofia e do pensamento indiano antigo, "há um consenso absoluto sobre a existência da reencarnação e do carma".

"É engraçado como na Índia antiga isso era tão óbvio que quase não precisava de qualquer prova", explica o autor.

Hoje, estima-se que mais de 900 milhões de pessoas seguem o hinduísmo no mundo. Esta é a religião majoritária na Índia e no Nepal.

Centenas de pessoas em ponte e na margem do rio

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,Peregrinação no rio Ganges, Índia

Diferente de muitas outras religiões, o hinduísmo não tem um único fundador, nenhuma escritura e tampouco um conjunto de ensinamentos comumente aceitos.

Trata-se de uma das religiões mais antigas do mundo. Seus elementos datam de muitos milhares de anos. Mas alguns estudiosos preferem referir-se ao hinduísmo como "um modo de vida" ou "uma família de religiões", em vez de uma única religião.

Uma lei básica

Pujol explica que o carma, na perspectiva hindu, é uma espécie de lei "própria do mundo material".

"Muitas pessoas já disseram: é como o conceito de gravidade na física."

"O carma é algo tão simples quanto a lei de causa e efeito: existe uma causa, ela produz um efeito que, por sua vez, se torna a causa de outro efeito."

E essa cadeia contínua de causas e efeitos é o que constitui "a existência do universo e do ser humano". Há nisto também uma dimensão moral, porque implica que toda ação humana "terá uma consequência".

"Portanto, uma ação positiva terá um resultado positivo e uma ação negativa terá um resultado negativo. É simples assim."

Pujol explica que o conceito de karma está relacionado à ideia de que o ser humano tem três corpos. Esta divisão também é fundamental para entender a reencarnação.

"Mas vou me concentrar apenas em dois deles: um (corpo) que todos nós vemos, o material; e um corpo sutil."

Seguindo a escola Vedanta, o corpo sutil tem 17 partes: os 5 sentidos da percepção; as 5 capacidades de ação (relacionadas ao movimento); os 5 ares vitais (aqueles que fazem a circulação e a respiração funcionarem); a mente e o intelecto.

O corpo sutil é "de certa forma uma espécie de alma", diz Pujol, embora ele esclareça que não é todo o corpo sutil que reencarna, mas apenas uma parte.

"Esta parte do corpo sutil, que reencarnou com a morte, é que se torna o que os atos bons ou maus determinarem."

"Quando a parte física morre, então os sentidos são retirados da mente, os ares vitais são retirados, até que apenas a parte do corpo sutil que vai reencarnar permaneça."

Livro aberto

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,Livro hindu escrito em sânscrito

O intelecto, junto com o reservatório cármico, a citta, é o que migrará para outro corpo.

"A citta é como a parte em que ficam gravadas todas as ações que realizamos na vida. É como o disco rígido, tudo fica armazenado lá".

Nesse processo, também fica a parte da mente entendida como um processador de dados que nos permite conhecer e perceber o mundo.

"A impressão latente é o que se produz na mente quando temos uma percepção, e é a matéria-prima da memória. Por isso, nossa mente é composta por um número infinito de impressões latentes, que podem ser modificadas de acordo com a experiência."

Essas impressões "são o que, em última análise, determinam a reencarnação: se o karma é bom, elas têm carga positiva e, se for mau, têm carga negativa".

Já o "sentido do eu" não reencarna.

"É por isso que na nova vida não sabemos quem éramos antes. Perdemos nosso senso do antigo eu."

O autor esclarece que tanto o carma bom quanto o mau devem ser "abandonados", pois "estamos acorrentados ao bem e ao mal".

"Tanto as boas quanto as más ações nos prendem e, para nos libertarmos, temos que superar tanto o bom quanto o mau karma por meio do karma yoga", diz, referindo-se à prática hindu que envolve servir aos outros abnegadamente.

Reencarnações

Mulher de costas prestes a entrar em templo

Crédito,Getty Images

Legenda da foto,Templo Hoysaleswara, na Índia

Embora haja muitos debates, explica Pujol, "normalmente admite-se que pode haver reencarnação em qualquer tipo de ser, não necessariamente humano". E o ciclo é "infinito".

Por se tratar de uma lei tão inequívoca, "a grande obsessão da literatura sânscrita do pensamento antigo é justamente como se livrar do karma".

"É algo possível, mas muito difícil porque vivemos prisioneiros da ignorância. Superar essa ignorância essencial é muito complicado", explica.

"O karma é o destino. No sentido profundamente moral, ele diz que você domina o que acontecerá com você no futuro se agir de acordo agora."

Pujol pondera que, embora sob alguns pontos de vista o carma possa parecer "um pouco cruel", considerando todo o mal que há no mundo, ele tem um aspecto "profundamente ético e libertador".

"Somos donos do nosso destino", diz o estudioso do hinduísmo.

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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Blues - quando a música vem da alma

 



Sentimentos meus amigos, vem das vivências que experienciamos e o blues traz em forma de melodia, muitas vezes tristes, outras vezes felizes, mas sempre com uma emoção única. Assim como é a vida







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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Prana - A energia cósmica do ser

 








 

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Quando falamos de energia, pensamos principalmente nas energias que obtemos do Sol, Água, Alimentos e Ar. No entanto, há mais um tipo de energia; que é autogerada e cuja qualidade pode ser refinada e direcionada.

Essa energia viaja de célula para célula dentro do corpo, tem vibrações, gerando assim um tipo de corrente elétrica ou energia elétrica. Essa força de energia vital é Prana – que conecta nosso corpo e mente.

O que é Prana?

De acordo com escrituras antigas, Prana é a primeira energia. A palavra Prana vem da raiz sânscrita 'Pra' que significa primeiro e 'na', que significa a menor unidade de energia; da qual surgem todas as outras formas de energia.

É Onipotente, não tem forma, cheiro, cor, sabor ou figura; e não pode ser criado nem destruído, mas pode ser transformado de uma forma para outra.

Prana é necessário para processar todas as funções vitais do nosso corpo, o que inclui respiração, assimilação, digestão, eliminação e cura. No entanto, na maioria das vezes, tendemos a tomar essas funções como certas e, portanto, indiretamente, tomamos nossa saúde como certa também.

Prana a energia varia com o estado da mente e do corpo

Nosso estado de espírito tem uma ligação direta com a quantidade de energia que temos. Uma pessoa pacífica e equilibrada terá mais energia do que uma pessoa estressada e desequilibrada. A principal causa dos nossos problemas de saúde é a crise de energia. Mas nosso corpo é inteligente e sensato o suficiente para saber como, quando e onde usar essa energia. Ele a direcionará de acordo com as necessidades e requisitos do corpo.

Se, por exemplo, a energia for imediatamente necessária para o processo de digestão, então ela redirecionará as energias das outras áreas para o sistema digestivo.

No entanto, caso estejamos com uma certa infecção ou estejamos lutando contra uma doença, então são necessárias mais quantidades de Prana. Nosso corpo pode não ser capaz de cumprir os requisitos desejados, se nossos níveis de energia da linha de base já estiverem baixos. Esse baixo nível de energia pode ser devido a várias razões, como um estilo de vida pouco saudável, condições ambientais, estresse emocional ou físico.

Devido a essa falta de energia, nosso corpo não consegue se curar; pois os processos vitais do nosso corpo são afetados e não funcionam da melhor forma possível. Por isso, nos sentimos letárgicos, doentes e indispostos.

Lembre-se, boa saúde não pode ser definida apenas como um corpo livre de doenças. Boa saúde acontece quando todos os órgãos e sistemas vitais do nosso corpo trabalham em seu nível ótimo; de modo que, se houver qualquer tipo de mudança ambiental, nosso corpo responde apropriadamente.

Para recarregar nosso Prana, não devemos apenas fazer mudanças no estilo de vida, mas também nos conectar com a consciência divina ou superior; que é a Casa de Poder de toda energia.

O que fazemos quando a bateria do nosso telefone descarrega? Nós o conectamos a um carregador para recarregá-lo, certo? Da mesma forma, o que poderíamos fazer quando nos sentimos esgotados, desanimados ou sem entusiasmo? Precisamos nos conectar ao melhor carregador de energia que pudermos ter; isso também é gratuito.

Este carregador não é outro senão o próprio Deus. Então, vamos nos conectar com ele por meio da Meditação, Pranayama e Oração para recuperar nosso Prana e compartilhar nossa energia ao redor.

Compreendendo o Prana

Se soubermos como trabalhar com Prana, podemos transformar todos os problemas negativos da nossa vida em positivos; como problemas de saúde em bem-estar, estresse em paz de espírito, um relacionamento não tão bom em um vínculo forte e saudável.

Todos nós já experimentamos as 'vibrações altas' e as 'vibrações baixas' em algum momento. Essas energias nada mais são do que Prana.

Momentos de alta vibração são cheios de Prana – emitindo amor, felicidade, alegria, unidade e paz. Momentos de baixa vibração carecem de vitalidade e trabalham em todos os tipos de emoções negativas; como medo, raiva, ciúmes. Em nossa vida cotidiana, às vezes nos deparamos com pessoas que mal conhecemos, mas ainda assim tendemos a gostar dessas pessoas; porque elas irradiam energias e vibrações positivas.

Só estar perto deles eleva nosso espírito, porque eles emitem positividade. Poderia ser o contrário também. Pessoas com vibrações baixas exalam uma aura, que não é positiva por natureza. Podemos comparar essas pessoas com vampiros energéticos, que sugam energias em vez de emiti-las. Não apenas pessoas, até mesmo lugares e nossas refeições têm vibrações.

Lugares como florestas, colinas, templos, estúdios de ioga e salas de meditação geralmente têm vibrações altas; enquanto hospitais, bancos, locais de trabalho etc. podem ter vibrações baixas, dependendo do relacionamento que você compartilha com o lugar.

Refeições de alta vibração incluem alimentos frescos e bem cozidos com nutrientes de vida ativa de plantas. Alimentos de baixa vibração incluem jantares preparados no micro-ondas, batatas fritas, refrigerantes, alguns pães etc., pois carecem de força vital. Lembre-se sempre, vibrações e energias falam mais alto que palavras.

Prana e respiração não são a mesma coisa

Prana está relacionado à respiração, mas, na verdade, não é respiração. A respiração é o meio pelo qual o Prana se move. A respiração é um veículo e o Prana é o passageiro.

Se tivermos que transportar bens de um lugar para outro, então precisamos de um veículo para transporte. Em termos iogues, este veículo é a respiração e os bens/coisas não são nada além de Prana. O veículo deve ser bem conservado e mantido em boas condições, para permitir que Prana se mova livremente em nosso sistema.

Portanto, precisamos trabalhar nossa respiração, para trabalhar nosso Prana. Podemos viver sem comida e água por dias, mas não podemos viver sem Prana. Se Prana deixa nosso corpo, morremos.

A arte de dominar o Prana é chamada Pranayama. Então, vamos todos viver conscientemente e dominar a arte do Pranayama, para levar uma vida Saudável e livre de Doenças!



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quarta-feira, 21 de agosto de 2024

TODOS MERECEM UMA DOSE DIÁRIA DE SOL

 

Uma Dose Diária de Sol (Daily Dose of Sunshine), protagonizada pela querida Park Bo-young, de Desgraça a Seu Dispor e Strong Woman Do Bong-Soon. Com 12 episódios de uma hora, a série é baseada nos relatos reais de uma enfermeira psiquiátrica. A série está disponível legendada e dublada.

No drama, acompanhamos Jung Da-eun (Bo-Young), uma enfermeira da Clínica que é transferida para trabalhar na ala psiquiátrica do hospital. Além de precisar se adaptar à nova rotina, Da-eun também aprenderá que por ali o tratamento vai além dos remédios. 

Cada episódio é focado em um transtorno diferente, abordando sintomas, diagnóstico, tratamento e também a vida do paciente, sua reabilitação e as dificuldades que ele e seus familiares enfrentam. Com muita sensibilidade, a série consegue, de uma maneira muito humanizada e didática, mostrar a realidade daqueles que convivem com a doença.

Um artifício que gostei muito foi o uso de cenas lúdicas para representar transtornos. A crise de pânico vindo é como se a sala começasse a encher de água e te afogasse. A fobia social te prende dentro de um aquário e todos estão apontando para você. A depressão é um dia chuvoso e escuro, embora o sol esteja firme e forte do lado de fora.

No decorrer dos episódios é repetido diversas vezes sobre a importância em darmos atenção à nossa saúde mental. O que temos sentido? O que temos pensado? Como estão nossas relações? Um lembrete de que vai além de ter diagnóstico, mas é inerente do se viver em sociedade. Saber dizer não e impor limites, ir atrás do que te faz bem, fazer exercícios, são formas de manter sua saúde em dia e de impedir que se desenvolva para um problema maior. 

Também oferece reflexões para combatermos a psicofobia que se apresenta das diversas formas. O medo de ser taxado de louco, o receio na busca de tratamento, a forma cruel que a sociedade recebe os neurodivergentes. São tópicos que vivenciamos frequentemente e que na série trazem sem rodeios ou pisar em ovos: o acolhimento é necessário e precisamos mudar a forma que tratamos a saúde mental.

Muita coisa é dita, literalmente, em forma de discurso entre os personagens, o que acho muito importante para reter a informação e não deixar vago ou a mercê de interpretações. É um roteiro assertivo e bem claro nesse quesito, com belíssimas frases aliadas a fotografia que nos conforta enquanto assistimos, sem precisar recorrer a frequente representação pesada e escura que costumamos ter.

A palavra principal que percorre os doze episódios é essa. ACOLHIMENTO. Acolher a dor do outro, acolher a dificuldade dos responsáveis. Acolher a si mesmo quando necessário. Eu poderia passar horas dissecando todas as coisas boas que a série trouxe à luz, mas sem dúvida é o melhor drama que assisti este ano e merece muito ser espalhado e explodir a bolha.


fonte:https://emeraldcorp.com.br/series/critica-uma-dose-diaria-de-sol/

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terça-feira, 16 de julho de 2024

dicas do capitão - Caldo de Abóbora com Bacon

 


Ingredientes

  • 1 embalagem de Bacon em Cubos Seara Gourmet
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 1/2 cebola picadinha
  • 4 dentes de alho picado
  • 1 folha de louro
  • 500g de abóbora picada sem casca
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino a gosto
  • 1L de caldo de legumes
  • 2 colheres de sopa de creme de leite fresco
  • 50g de salsinha picada

Modo de preparo

  1. Em uma panela, frite o Bacon em Cubos Seara Gourmet em fogo médio até dourar;
  2. Retire o bacon da panela com auxílio de uma escumadeira, mas reserve a gordura na panela;
  3. Junte o azeite com a gordura do bacon e refogue a cebola em fogo médio por 3 minutos;
  4. Adicione o alho, o louro e refogue por mais 1 minuto;
  5. Adicione a abóbora, o sal, a pimenta-do-reino, o caldo de legumes e cozinhe até a abóbora ficar macia, cerca de 15 minutos depois;
  6. Retire a folha do louro e bata o refogado de abóbora no liquidificador ou com mixer direto na panela;
  7. Volte com o creme de abóbora para a panela e reserve; 
  8. Adicione 2/3 do bacon no creme de abóbora e ligue em fogo baixo para aquecer;
  9. Desligue o fogo e, em seguida, sirva o caldo de abóbora adicionando a salsinha picada e o restante do bacon picadinho salpicado por cima.

Caldo de abóbora e bacon é uma excelente opção para o inverno

O caldo de abóbora com bacon é uma receita quentinha que combina com as noites frias de inverno. Com a chegada da estação mais gelada do ano, é sempre bom fazer uma refeição quente e reconfortante para aquecer o corpo. A receita de caldo de abóbora, por si só, já é uma escolha popular nessa época, mas quando combinado com a crocância do bacon, garante um resultado muito mais apetitoso.

Caldo de abóbora tem ainda mais sabor se for preparado com o Bacon em Cubos Seara Gourmet

O segredo para tornar esse prato ainda mais especial é utilizar o Bacon em Cubos Seara Gourmet. Esse produto de alta qualidade e sabor incomparável proporciona um toque defumado e suculento ao caldo de abóbora, elevando-o para outro nível. Os cubos de bacon adicionam textura e um sabor intenso, complementando a doçura da abóbora.

Como fazer caldo de abóbora com caldo de legumes

Antes de saber como fazer caldo de abóbora em si, é importante destacar a importância de um bom caldo de legumes como base. Ele é feito com legumes frescos e pode se tornar a melhor opção para garantir um sabor autêntico ao preparo, além de ser bastante nutritivo. 

Ao preparar o caldo de legumes, é possível escolher os ingredientes de sua preferência, como cenoura, cebola, alho-poró, salsão e outros. O cozimento é simples, mas requer tempo para que os sabores se desenvolvam na panela.

Veja mais: 5 receitas para fazer com seleta de legumes

Receita de caldo de abóbora pode ser feita com tipos de legumes diferentes

Uma vez que o caldo de legumes esteja pronto, é hora de incorporar a abóbora. A escolha da abóbora também é um ponto crucial para o sucesso deste prato. A abóbora cabotiá, conhecida também como abóbora japonesa, é a mais indicada devido à sua textura cremosa e sabor adocicado. Ao cozinhá-la junto com o caldo de legumes, os sabores se misturam e se complementam, resultando em um caldo de consistência aveludada e sabor irresistível.

Caldo de abóbora com bacon é uma ótima receita para servir em festas juninas

Além de ser uma opção perfeita para as noites frias de inverno, o caldo de abóbora com bacon pode ser uma ótima ideia para servir em uma festa junina. O preparo se destaca nas barraquinhas e conquista o paladar dos convidados rapidamente, além de trazer um elemento surpreendente para a celebração. 

Você pode fazer o tradicional caldo de abóbora com carne seca ou apostar em receitas  deliciosas, como esta comida de festa junina. Basta servi-lo em pequenas porções, acompanhado de palitos de queijo gorgonzola ou queijo ralado, pães e torradinhas assadas com azeite.

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