sexta-feira, 31 de março de 2017

Johnny Cash um dos homens mais autênticos de todos os tempos




John Ray Cash, mais conhecido como Johnny Cash, (Kingsland, 26 de fevereiro de 1932 — Nashville, 12 de setembro de 2003) foi um cantor e compositor norte-americano de música country, conhecido por seus fãs como "O Homem de Preto". Em uma carreira que durou quase cinco décadas ele foi para muitas pessoas a personificação do country. Sua voz sepulcral e o distintivo som "boom chicka boom" de sua banda de apoio "Tennessee Two" são algumas de suas "marcas registradas".  História.

Juventude.

Cash nasceu no estado do Arkansas, filho de um fazendeiro pobre. Sua família mudou-se pouco depois para uma fazenda em Dyess, no mesmo estado. O pai de Cash era alcóolatra e abusava física e emocionalmente de seus filhos. Com cinco anos de idade, Cash começou a trabalhar em um campo de algodão, cantando com sua família enquanto cultivavam. Ele era muito próximo a Jack, seu irmão mais velho, e um acidente ocorrido em 1944 o afetaria pelo resto de sua vida. Jack foi puxado por uma serra de madeira no moinho em que trabalhava, sendo quase partido ao meio. Jack ainda sofreria uma semana antes de morrer. Cash sempre falou da enorme culpa que sentia pelo incidente porque tinha saído para pescar nesse dia. Em seu leito de morte, o jovem teve visões do céu e de anjos, e quase sessenta anos depois do acontecido Cash ainda falava esperar encontrar Jack no paraíso. Suas memórias de infância eram dominadas pela música gospel. Cash começou a tocar violão e a compor ainda jovem. Ele passou a ser chamado de "John" depois de entrar para a Força Aérea Americana (que recusava iniciais como nome). Antes disso ele era conhecido como Johnny ou John R. Enquanto servia na Alemanha, Cash compôs uma de suas músicas mais famosas, "Folsom Prison Blues". 
Princípio de Carreira.

Depois de ser dispensado Cash casou-se com Vivian Liberto em 1954 com quem teria 4 filhas, mudou para Memphis, Tennessee, onde vendia ferramentas e estudava para ser locutor de rádio. Durante a noite, Cash tocava com o guitarrista Luther Perkins e o baixista Marshall Grant, enquanto criava coragem para visitar os estúdios da Sun Records para tentar conseguir um contrato. Um produtor da Sun, Cowboy Jack Clement, foi quem tratou com o jovem cantor da primeira vez, e sugeriu que Cash voltasse e conversasse com Sam Phillips. Depois de fazer um teste, cantando na maioria músicas gospel, Phillips disse à Cash para "voltar para casa e pecar, e depois voltar com uma música que eu possa vender". Cash conseqüentemente convenceria Clement e Phillips com suas canções frenéticas, e as gravações de "Hey Porter" e "Cry Cry Cry" (lançadas em 1955) tornar-se-iam um destaque nas paradas de sucesso Rock.No início da década seguinte ele se divorcia de Vivian Liberto. 

A gravação seguinte de Cash, "Folsom Prison Blues", entrou para o Top 5 do country e "I Walk the Line" conseguiu a primeira colocação na mesma parada de sucesso. Em 1957 Johnny Cash tornou-se o primeiro artista da Sun Records a lançar um álbum completo. Embora fosse o cantor mais prolífico e mais lucrativo da gravadora na época, Cash começou a se sentir limitado por seu contrato. Elvis Presley já havia deixado o selo, e Phillips estava focando sua atenção em promover Jerry Lee Lewis. No ano seguinte, Cash saiu da Sun e acertou com a Columbia Records depois de uma lucrativa proposta. Ali, seu compacto "Don't Take Your Guns to Town" tornar-se-ia um de seus maiores sucessos.  

Vício.

Quando sua carreira começou a decolar no começo dos anos 60, Cash viciou-se em anfetaminas e barbitúricos. Seus amigos brincavam sobre seu "nervosismo" e comportamento estranho, ignorando os claros sinais de seu vício. Por um breve período, Cash dividiu um apartamento em Nashville com Waylon Jennings, também dependente de anfetaminas. Embora praticamente fora de controle, a criatividade frenética de Cash ainda conseguia criar hits. Sua "Ring of Fire" foi um tremendo sucesso, alcançando o primeiro lugar nas paradas country e entrando no Top 20 de canções pop. Co-escrita por June Carter e Merle Kilgore e originalmente cantada pela irmã de Carter, a música teve seu arranjo de trompete composto por Cash, que disse tê-lo ouvido durante um sonho.

Embora Cash cultivasse cuidadosamente sua imagem romântica de fora-da-lei, muitos fãs ainda se surpreendem ao saber que ele nunca cumpriu pena na prisão, apesar de sua selvageria e mau comportamento terem rendido a ele algumas noites na cadeia. O problema mais sério de Cash com a lei foi em 1965 quando um esquadrão antinarcóticos em El Paso, Texas, o pegou em flagrante. Os oficiais pensavam que Cash trazia heroína do México, mas na verdade eram apenas anfetaminas, escondidas na caixa de seu violão. Cash também foi preso no ano seguinte em Starkville, Mississippi, ao invadir propriedade privada para apanhar flores. O mais notável foi que Cash voluntariamente ia a diversas prisões para tocar para os presos, pelos quais ele sentia imensa compaixão.

Durante os anos 60 Cash lançou vários álbuns conceituais, como Bitter Tears, de 64 e Ballads Of The True West, de 65. Entretanto o vício continuava, e seu comportamento destrutivo provocou o divórcio, além de causar várias confusões durante seus shows. 

Cristianismo.

Os problemas pessoais e os desastres seguiram Cash em sua nova casa em Old Hickory Lake, Handersonville, Tennessee. A casa de seu vizinho e grande amigo, Roy Orbison, desabou, com a morte de dois dos seus três filhos caçulas. Cash foi profundamente afetado por esses incidentes, e decidiu começar a longa e difícil jornada rumo à reabilitação. Ele se trancou em casa para tentar se desintoxicar, contando com o apoio irrestrito dos amigos e da que se tornaria sua esposa nos próximos anos, June Carter. A balada romântica "Flesh and Blood" foi uma das primeiras de inúmeras músicas que Cash dedicaria à sua amada. 
Com a ajuda da esposa e influenciado por uma conversão religiosa alcançada depois de uma tentativa fracassada de suicídio, Cash começou a batalha contra o vício. Nos dois anos seguintes ele gravaria e lançaria seus dois álbuns ao vivo mais bem-sucedidos, Johnny Cash at Folsom Prison, de 1968 e Johnny Cash at San Quentin, de 1969, mesmo ano do nascimento de seu primeiro e único filho homem, John Carter Cash.
 

O Homem de Preto.

De 1969 a 1971 Cash estrelou seu próprio programa televisivo pela rede ABC, que contava com a participação de vários astros da música, como Neil Young e Bob Dylan. Cash apoiava o trabalho de Dylan antes mesmo de conhecê-lo, e os dois tornaram-se amigos depois de morarem na mesma vizinhança de Woodstock, em Nova Iorque, no final dos anos 60. Em complemento às aparições de Dylan em seu programa, Cash gravou um dueto com ele em Nashville Skyline, além de escrever o encarte do álbum vencedor do Grammy.
Outro artista que recebeu grande apoio do The Johnny Carson Show foi o compositor Kris Kristofferson. Durante uma apresentação ao vivo da "Sunday Morning Coming Down" de Kristofferson, Cash provocou polêmica ao se recusar a mudar um dos versos para satisfazer os executivos da emissora, preservando intacta a canção com suas referências controversas à maconha: "On the Sunday morning sidewalks / Wishin', Lord, that I was stoned" ("Nas calçadas das manhãs de domingo / Pedindo, por Deus, que eu esteja chapado").
Imensamente popular e uma figura imponentemente alta, no começo dos anos 70 ele havia conseguido cristalizar sua imagem pública. Cash se apresentava na maioria das vezes vestido de preto, calçando uma bota igualmente preta de cano longo, o que o levou a ser apelidado de "O Homem de Preto". Esta vestimenta era um total contraste às usadas pela maioria dos astros country da época - chapéus, roupas claras e botas de caubói. Em 1971 Cash compôs a música "Man In Black" para tentar explicar um pouco seu estilo: "I wear the black for the poor and the beaten down, / Livin' in the hopeless, hungry side of town, / I wear it for the prisoner who has long paid for his crime, / But is there because he's a victim of the times" ("Eu me visto de preto pelos pobres e oprimidos/ Que vivem no lado faminto e sem esperanças da cidade / Eu me visto assim pelo prisioneiro que há muito pagou por seu crime / Mas está ali pois é uma vítima dos tempos"). 
 

Em meados dos anos 70 a popularidade e as canções de sucesso de Cash começaram a diminuir, mas ainda assim sua autobiografia, intitulada Man in Black (de 1975), vendeu 1,3 milhão de cópias. Sua amizade com Billy Graham levou à produção de um filme sobre a vida de Jesus chamado The Gospel Road, que Cash co-escreveu e narrou. Ele continuou a aparecer na televisão, estrelando um especial de Natal na CBS durante os anos 70. 
Andarilho.

Cash em Bremen, 1972.

Após o nascimento de seu único filho homem, John Carter Cash (1969), estrelou seu próprio programa musical televisivo pela rede ABC (1969-1971).
Em 1980, aos 48 anos de idade, Cash tornou-se o mais jovem indicado ao "Hall da Fama da Música Country". Apesar disso, durante os anos 80 suas gravações não conseguiram provocar um impacto signficativo nas paradas musicais; ainda assim, ele continuava suas turnês bem-sucedidas. Durante esta década ele gravou e viajou com Waylon Jennings, Willie Nelson e Kris Kristofferson no grupo The Highwaymen.
Foi também durante essa época que Johnny Cash começou a participar, como ator, de uma série de filmes televisivos. Em 1981, ele estrelou The Pride Of Jesse Hallam e em 1983 no papel de um heróico xerife em Murder In Coweta County (filme baseado em um caso real de assassinato que Cash tentou por vários anos levar às telas).
Cash recaiu no vício no começo dos anos 80 depois de um ferimento no estômago, que o fez começar a abusar de drogas para aliviar as dores. Durante sua recuperação em 1986, ele se tornou amigo de Ozzy Osbourne, um dos cantores favoritos de seus treze filhos. Durante outra visita ao hospital - desta vez por causa de Waylon Jennings, que recuperava-se de um infarto - Cash decidiu, por sugestão de Jennings, fazer um check-up. Os médicos indicam uma cirurgia cardíaca preventiva. Durante sua recuperação Cash se recusou a tomar qualquer tipo de remédio, temendo viciar-se novamente. Ele recordaria mais tarde que durante a operação ele passou por uma experiência "próxima da morte". Cash disse que teve visões celestes tão belas que ficou com raiva quando acordou e percebeu que estava vivo.
Quando seu relacionamento com as gravadoras e com a indústria musical de Nashville começou a azedar, Cash chegou a entrar no terreno da auto-paródia (como no álbum Chicken In Black). Depois que seu contrato com a Columbia Records terminou, ele passou um breve e mal-sucedido período na Mercury Records. 
Em 1986 Cash publicou seu único romance, Man in White, um livro sobre Saulo e sua conversão ao tornar-se o apóstolo Paulo. 
American Recordings.

Sua carreira ganhou novo fôlego nos anos 90. Embora indesejado pelas grandes gravadoras, Cash se aproximou do produtor Rick Rubin e ganhou um contrato com seu selo, American Recordings, mais conhecido por seus lançamentos de rap e hard rock. Sob a supervisão de Rubin, ele gravou em 1994 o álbum American Recordings em sua sala, acompanhado apenas do violão. O álbum foi aclamado pela crítica, enquanto as versões de Cash para sucessos de artistas modernos como Tom Waits e a banda de heavy metal Danzig ajudaram-no a conquistar um novo público. Foi o começo de uma década de recordes de vendas e grande sucesso comercial. Além disso, Cash e sua esposa apareceriam em diversos episódios do popular seriado de televisão Doctor Quinn Medicine Woman. 
Para seu segundo álbum com Rubin, Unchained de 1996, Cash convocou o acompanhamento da banda de Tom Petty: o "The Heartbreakers". Em complemento às diversas composições de Cash, Unchained apresentava canções do Soundgarden ("Rusty Cage") e Beck ("Rowboat"), assim como a participação especial do baixista Flea, do Red Hot Chili Peppers. Embora tenha sido virtualmente ignorado pelas rádios de country e pelo meio musical de Nashville, Unchained ganhou um Grammy como o "Melhor Álbum Country".
Cash e Rubin compraram um anúncio de página inteira na revista Billboard aonde sarcasticamente agradeciam à indústria da música country por seu apoio irrestrito, acompanhado de uma fotografia de Cash mostrando seu dedo médio. 
 
Doença e Morte.

Em 1997 Cash foi diagnosticado com Síndrome de Shy-Drager, uma doença neuro-degenerativa - diagnóstico que mais tarde seria alterado para problemas no sistema nervoso associados à diabetes. Seu estado de saúde o forçou a encurtar uma turnê; ele foi hospitalizado em 1998 com grave pneumonia, que prejudicou seus pulmões. O álbum American III: Solitary Man, lançado em 2000, apresentava sua resposta à doença, representada por uma versão de "I Won't Back Down" de Tom Petty assim como uma releitura poderosa de "One", do U2.
Cash lançou American IV: The Man Comes Around em 2002, que consistia metade de material original e metade de covers, algumas bem surpreendentes. O videoclipe de "Hurt", canção composta por Trent Reznor do Nine Inch Nails, foi indicada em sete categorias do Video Music Awards da MTV, ganhando o prêmio de "Melhor Fotografia". Em 2004 "Hurt" também venceu o Grammy de "Melhor Videoclipe".

 
A esposa de Johnny, June Carter, faleceu de complicações decorrentes de uma cirurgia do coração em 15 de maio de 2003, aos 73 anos de idade.
Menos de quatro meses depois Johnny Cash morreu devido ao diabetes aos 71 anos de idade enquanto estava hospitalizado no Baptist Hospital em Nashville, Tennessee. Ele foi enterrado ao lado de sua esposa no Hendersonville Memory Gardens, perto de sua terra natal, Hendersonville, Tennessee. 
Legado.

Desde seus primórdios como um pioneiro do rockabilly e rock and roll nos anos 50 à sua transformação em um representante internacional da música country e até sua reconquista da fama nos anos 90 tanto como uma lenda viva como ícone do country alternativo, Cash influenciou incontáveis músicos e deixou um trabalho igualado apenas pelos maiores artistas de sua época.

Cash promovia e defendia os artistas que beiravam os limites do que era aceitável na música country, mesmo enquanto era o símbolo mais conhecido do estilo. Em um concerto em 2002 vários astros prestaram-no tributo, incluindo Bob Dylan, Chris Isaak, Wyclef Jean, Norah Jones, Willie Nelson e U2. Dois discos-tributo foram lançados pouco depois de sua morte: Kindred Spirits, com trabalhos de artistas famosos, e Dressed In Black, com versões de músicos menos conhecidos.

Embora ele tenha composto mais de uma centena de músicas e lançado dúzias de álbuns, o trabalho criativo de Cash não conseguiu ser silenciado por sua morte. Um box set, intitulado Unearthed, foi lançado postumamente. Incluía quatro CDs de matérial inédito gravado com Rubin, assim como um CD retrospectivo, nestes cds constam versões de músicas de Bob Marley, Cat Stevens, Simon and Garfunkel, sendo que um dos quatro cds de músicas inéditas trata-se de um álbum gospel, onde interpreta canções religiosas que sua mãe cantava para ele quando criança, conta ainda com Best of Cash on American. Johnny Cash American V: A Hundred Highways, com mais material das sessões com Rubin, foi lançado em 4 de Julho de 2006, trazendo canções do próprio Cash e mais covers de Bruce Springsteen e Hank Williams e chegou ao topo da parada da Billboard - o primeiro álbum de Cash a alcançar este posto desde "Johnny Cash at San Quentin" de 1969. Em 23 de Fevereiro de 2010 (três dias antes da data em que Cash faria 78 anos) saiu "American VI: Ain't No Grave", anunciado como contendo de fato as últimas gravações de Johnny Cash, que incluiam covers de Sheryl Crow e Claude Ely e músicas antes gravadas por Elvis Presley e Hank Snow.

Em 2005 foi lançado o filme Walk the Line (no Brasil Johnny & June) com Joaquin Phoenix no papel de Cash e Reese Witherspoon como June Carter, dirigido por James Mangold, uma biografia filmada. Filme que recebeu o Oscar de melhor atriz para Witherspoon e uma indicação de melhor ator para Joaquin Phoenix.


Em 2006, o quadrinhista alemão Reinhard Kleist lançou "Cash - I see a darkness", biografia em quadrinhos de Johnny Cash, abrangendo as décadas de 1950 e 1960, mostrando o início da carreira do cantor. O livro recebeu diversos prêmios, dentre os quais o de Melhor Graphic Novel alemã de 2008. Em outubro de 2009, o livro ganha sua edição em português, no Brasil, pela editora portoalegrense 8INVERSO. A Música 'Til Kingdom Come do álbum X&Y do Coldplay, lançado em 2005, foi escrita especialmente para que ele interpretasse. Contudo, ele morreu antes de ter a chance de entrar no estúdio.

Oito anos após sua morte, seu videoclipe "Hurt", uma reinterpretação do sucesso do Nine Inch Nails, foi considerado pela New Musical Express (NME), uma das mais tradicionais e importantes revistas de músicas do mundo, como o melhor videoclipe de todos os tempos.
 
para mais acesso: acordehendrix.blogspost.com.br
continue lendo ››

quarta-feira, 29 de março de 2017

Marcas de Respeito - Trident - o produto mundial do sorriso e do beijo




Ele não provoca cárie como muitos outros. Vem embalado em pequenos pacotes coloridos. Tem sabores marcantes e alguns até exóticos. É refrescante e seu sabor dura muito mais. E para encontrá-los basta ver mandíbulas em constante movimento. O chiclete TRIDENT é um dos maiores aliados para uma saúde bucal saudável. Os dentistas agradecem. E o hálito de milhões de pessoas também. 

A história 
Tudo começou quando em meados da década de 1950 as autoridades públicas americanas começaram a demonstrar enorme preocupação com o excessivo consumo de chicletes por parte de crianças e adolescentes devido à alta concentração de açúcar do produto, um dos principais responsáveis pelo aparecimento das cáries. Os laboratórios da empresa American Chicle Company, comandados pelo químico Tony Bilotti, principal responsável pelas pesquisas, iniciaram então o desenvolvimento do chiclete TRIDENT, lançado no mercado americano para teste em 1962 em resposta a uma necessidade especial: o chiclete sem açúcar com a mesma textura e sabor do original. O resultado foi surpreendente e o produto fez sucesso imediato entre os consumidores. Em 1964, quando foi introduzido nacionalmente nos Estados Unidos com o sabor Peppermint (embalagem azul, agora chamado de Original), o chiclete foi posicionado no mercado com o slogan “Great taste, that is good for your teeth” (em tradução livre para o português “Ótimo sabor, que faz bem para seus dentes”).




O nome do chiclete surgiu em 1960, quando o produto estava sendo desenvolvido, pois sua composição continha açúcar e mais três enzimas para o controle de tártaro: daí o nome TRI (derivado de três enzimas) e DENT (derivado de Dentist). Logo em seguida a empresa, e consequentemente a marca TRIDENT, foi comprada pela Adams, que introduziu um novo posicionamento para o produto com o famoso slogan “4 out of 5 Dentists surveyed would recommend sugarless gum to their patients who chew gum”, que seria utilizado pela marca durantes décadas.





Ainda em 1964, a NASA escolheu o chiclete TRIDENT como oficial para os voos espaciais da nave Gemini, gerando uma enorme exposição do produto na mídia e aumentando o reconhecimento da marca junto aos consumidores americanos. Com o passar do tempo, a fórmula de TRIDENT foi aperfeiçoada e novos sabores surgiram, entre os quais Spearmint (menta - embalagem verde), Fruit Flavours (frutas - embalagem rosa) em 1966 e Cinnamon (canela - embalagem vermelha) em 1969, que se tornou um dos mais populares entre os consumidores. A marca causou uma grande revolução, em 1998, ao introduzir em toda sua linha de produtos a substância Relcadent, clinicamente testada como fortificadora para os dentes. A partir desta década a marca TRIDENT começou a introduzir no mercado inúmeras variações do produto, visando atingir um público alvo mais amplo: surgiu então o chiclete mais macio (TRIDENT SOFT), o clareador de dentes (TRIDENT WHITE) e com recheio líquido (TRIDENT SPLASH).




Em 2002, a empresa britânica Cadbury Schweppes comprou a Adams e a marca TRIDENT, por US$ 4.2 bilhões da americana Pfizer. Nesta época o sucesso da marca já estava mais que garantido: mais de 4.5 bilhões de chicletes TRIDENT foram consumidos desde seu lançamento. Apesar deste enorme sucesso, somente em 2007 a marca foi lançada no Reino Unido, um dos dez maiores mercados de gomas de mascar do mundo. A partir deste momento a marca iniciou o lançamento do tradicional chiclete em novas e modernas embalagens, como por exemplo, potes com 40 unidades e a Sphere (um pote redondo com design extremamente ousado). Mais recentemente, com a compra da Cadbury pela gigante Kraft Foods (atual Mondelēz International), a marca TRIDENT passou a fazer parte da linha de produtos de uma das maiores empresas de alimento do planeta.




A história da marca TRIDENT sempre acompanhou a evolução dos gostos e hábitos dos consumidores criando conceitos e plataformas que respondem a necessidades funcionais (higiene oral e sensação de frescor) e que proporcionem benefícios emocionais associados ao puro prazer de mastigar um chiclete (sabores intensos, duradouros, novas texturas e aromas) resultando em uma verdadeira viagem divertida e multissensorial. A imagem e o formato das embalagens também têm seguido esta evolução tornando-se mais práticas, apropriadas a diferentes ocasiões de consumo, mais apelativas, diferenciadas e sofisticadas.



Os sabores 
O chiclete TRIDENT possui seis linhas principais de produtos que podem ser encontradas em diversos sabores dependendo do país e da região. Por exemplo, nos Estados Unidos somente a versão original do produto está disponível em 13 sabores como Cinnamon (canela), Spearmint (hortelã), Original, BubbleGum (que permite fazer as divertidas bolas), Tropical Twist (frutas tropicais como laranja com kiwi), Watermelon Twist (melancia com melão), Minty Sweet Twist, Blueberry Twist, entre outros. Já no Brasil o chiclete está disponível em sabores como canela, Freshmint (menta refrescante), morango, cereja, melancia, tutti-frutti e hortelã (original). Existem ainda combinações exóticas de frutas vermelhas com maracujá, frutas tropicais (manga, kiwi e laranja), entre outros.


A evolução visual 
A identidade visual da marca passou por várias alterações ao longo dos anos. A partir da década de 1970 a identidade visual da marca passou a conter um triângulo laranja nas letras T e R. Depois de adotar uma nova tipografia de letra, o triângulo ganhar a cor azul e um novo posicionamento no nome da marca, em 1998, TRIDENT apresentou um novo logotipo, que ganhou inclinação e um semiarco vermelho entre as letras I e N. Uma nova mudança ocorreu anos depois: uma nova tipografia de letra foi adotada, o tradicional pingo na letra “i” ganhou formato redondo e o meio círculo vermelho foi posicionado abaixo do nome.


Mas essa mudança não durou muito e logo a marca adotou uma nova identidade visual, que apesar de moderna mantinha a arquitetura de logotipos antigos. Mais recentemente nos Estados Unidos e Canadá, TRIDENT apresentou uma nova identidade visual que manteve a tipografia de letra do logotipo anterior, mas ganhou novos símbolos, como por exemplo, o semicírculo vermelho abaixo do nome da marca e uma forma geométrica em 3D.


Os slogans 
A little piece of happy. (2009) 
See what Unfolds. (década de 2000) 
4 out of 5 Dentists surveyed would recommend sugarless gum to their patients who chew gum. (1964) 
Great taste, that is good for your teeth. (1962) 
Vamos rir mais. (Brasil, 2010) 
Protege os dentes. Sorria. É Trident. (Brasil)


Dados corporativos 
● Origem: Estados Unidos 
● Lançamento: 1962 
● Criador: Tony Bilotti 
● Sede mundial: Deerfield, Illinois, Estados Unidos 
● Proprietário da marca: Mondelēz International, Inc. 
● Capital aberto: Não 
● CEO: Irene Rosenfeld 
● Faturamento: US$ 1.8 bilhões (estimado) 
● Lucro: Não divulgado 
● Presença global: + 25 países 
● Presença no Brasil: Sim 
● Maiores mercados: Estados Unidos e Canadá 
● Segmento: Confeitos 
● Principais produtos: Chicletes sem açúcar 
● Concorrentes diretos: Orbit, Happydent, Extra, Freedent, Mentos e TopLine 
● Ícones: Suas embalagens coloridas 
● Slogan: Vamos rir mais. 
● Website: www.tridentbrasil.com.br 

A marca no Brasil 
Os chicletes da marca TRIDENT foram lançados no mercado brasileiro em 1981 nos sabores canela, hortelã e menta, e, nesses mais de 30 anos, tornou-se a mais importante marca de seu segmento. O mais incrível dessa história é que, até 1996, o produto não era divulgado nas principais mídias. Sua comunicação era somente feita por meio de material promocional no ponto de venda. A venda da goma de mascar sem açúcar foi bastante impulsionada pela crescente preocupação com a saúde e o bem-estar, surgidas na década de 1980. TRIDENT era a goma perfeita para a nova geração de jovens, que colocava a saúde em primeiro plano: além das poucas calorias, auxiliava na manutenção da saúde bucal. A década de 1990 foi marcada pelo lançamento de novos sabores e formatos.


Com a chegada do novo milênio a marca acelerou seus lançamentos e novidades com produtos como TRIDENT FRESHMINT (sem sabor e sem açúcar) introduzido em 2000, juntamente com os novos sabores de cereja e tutti-frutti; TRIDENT HERBAL FRESH (2000), linha com maior refrescância; a linha TRIDENT WHITE (2003), que ajuda no clareamento dos dentes; TRIDENT sabor morango (2004); o chiclete em embalagem unitária (2004); TRIDENT sabor melancia (2006); TRIDENT SPLASH no sabor de melancia (2007); TRIDENT MINI PASTALHAS (2007), a primeira versão do produto em pastilhas, nos sabores canela e menta; o chiclete em modernas embalagens de potes (2008); TRIDENT FRESH EUCALIPTO (2008), que proporciona maior frescor e sensação de “boca limpa”; e TRIDENT TOTAL (2010); que chegou ao mercado para agregar funcionalidade à goma de mascar, pois continha Recaldent, uma proteína proveniente do leite que ajuda a repor minerais que os dentes perdem diariamente.


Com todas essas novidades a marca conquistou uma enorme legião de novos consumidores. E as novidades não pararam. Em 2011, lançou o TRIDENT SENSATIONS, que trazia dois sabores inéditos, abacaxi com maçã verde e morango com laranja, tendo como grande diferencial o formato em camada tripla (duas camadas de goma sabor frutado com o centro suave e cremoso de outra fruta); e, em 2014, TRIDENT UNLIMITED, nova linha de chicletes que oferece sabor ainda mais prolongado. Por tudo isso, TRIDENT confirma o posicionamento de atender as demandas de seus consumidores, trazendo sempre novas tecnologias de produto. Afinal, TRIDENT e inovação andam juntas para oferecer ainda mais novidades. Atualmente TRIDENT é a marca líder em gomas de mascar no Brasil, com 58% de participação de mercado, segundo dados Nielsen de junho de 2013. Seu portfólio totaliza 18 sabores e contempla as linhas Regular, Sensations, Fresh e Unlimited.


A marca no mundo 
O chiclete TRIDENT está presente em mais de 25 países ao redor do mundo, sendo extremamente popular nos Estados Unidos (responsável por cerca de 1/3 das vendas em sua categoria), Canadá, Grécia, Espanha, Brasil, México, Portugal, Tailândia e Venezuela. A marca representa 22% das vendas da antiga divisão Adams, sendo o chiclete sem açúcar mais vendido do mundo, faturando algo superior a US$ 1.8 bilhões todos os anos. 

Você sabia? 
Segundo a empresa o papel interno do produto não é comestível. Sua única função é proteger as gomas, evitando que as mesmas se grudem. Outro mito que ronda o tal papel é que ele seja feito de arroz (o que não é verdade). 
Todos os produtos TRIDENT são aprovados pela ABO (Associação Brasileira de Odontologia).


leia mais em: http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/05/trident-o-chiclete-do-bem.html

continue lendo ››

segunda-feira, 27 de março de 2017

Vida Selvagem - Tigres



Animais amados, admirados, e cercados de mistérios. Apesar da nossa fascinação pelo tigre, grande parte do que sabemos sobre eles são concepções cheias de erros ou confusões com outros grandes felinos. Os tigres são os gatos mais variados da Terra, e tem muitas características únicas. Confira 50 curiosidades sobre esse lindo animal:

  1. Tigres têm olhos com pupilas redondas, ao contrário de gatos domésticos, que têm pupilas mais achatadas. Isso porque os gatos domésticos são noturnos, enquanto os tigres são crepusculares – eles caçam principalmente de manhã e à noite
  2. Apesar de não serem fortemente adaptados ao escuro, a visão noturna dos tigres é cerca de seis vezes melhor do que a nossa.
  3. A maioria dos tigres tem olhos amarelos, mas os tigres brancos costumam ter olhos azuis, devido ao gene dos olhos azuis ser ligado ao gene do pelo branco. O gene para ser estrábico (“vesgo”) também está ligado ao pelo branco, sendo assim, muitos tigres brancos têm olhos azuis e são estrábicos.
  4. Tigres arranham árvores e urinam para marcar seu território. Sua urina tem um cheiro forte que lembra pipoca com manteiga.
  5. Os tigres sabem a idade, sexo e condição reprodutiva de outros tigres através de sutilezas no cheiro da urina deles.
  6. Tigres machos têm territórios maiores do que as fêmeas, de modo que as áreas se sobrepõem e os tigres podem acasalar. Mas territórios femininos geralmente nunca se sobrepõem com os de outras fêmeas adultas, e territórios masculinos também não se sobrepõem com os de outros machos adultos.
  7. Tigres normalmente não rugem para outros animais; seu rugido serve para se comunicar com tigres distantes. Um tigre prestes a atacar, portanto, não vai rugir, mas ele pode chiar, silvar, e fazer outros barulhos.
  8. Quando vários tigres estão presentes em uma matança, os machos costumam esperar as fêmeas e filhotes comerem primeiro, ao contrário dos leões, que fazem o oposto. Tigres raramente discutem ou brigam por uma caçada; simplesmente esperam sua vez.
  9. As listras em cada tigre são únicas, como impressões digitais humanas.
  10. As marcas na testa de um tigre, quando vistas de perto, lembram o caractere chinês para rei, dando aos tigres um status cultural como um animal real.
  11. Assim como gatos domésticos, as marcas no pelo de um tigre também existem em sua pele, por isso, mesmo um tigre raspado ainda terá suas listras.
  12. Ao contrário de quase todos os outros grandes felinos, os tigres são bons nadadores. Eles gostam de tomar banho e muitas vezes se jogam na água ainda jovens. Quando adultos, muitas vezes nadam vários quilômetros para caçar ou atravessar rios; pelo menos um tigre já foi gravado nadando quase 30 quilômetros em um dia.
  13. Os tigres são os maiores de todos os gatos, mas também tem a maior variabilidade de tamanho. A maior subespécie, o tigre siberiano, cresce mais de 3,5 metros de comprimento com uma massa de mais de 300 kg. A menor subespécie, o tigre de Sumatra, tem cerca de 2 metros de comprimento e 100 kg quando totalmente crescido.
  14. Tigresas são férteis por um período de apenas quatro ou cinco dias ao longo de um ano. Durante este tempo, os tigres se acasalam com frequência. As fêmeas ficam grávidas um pouco mais de três meses, e geralmente dão à luz a dois ou três filhotes.
  15. Os tigres são completamente cegos durante a primeira semana de sua vida. Cerca de metade não sobrevive até a idade adulta.
  16. O pênis do tigre não fica ereto quando ele está excitado. Em vez disso, contém um osso (chamado de báculo) e é coberto com farpas, que ajudam a manter a conexão durante a cópula.
  17. Tigres preferem caçar presas grandes, de emboscada. Se você olhar para um tigre, é menos provável que ele lhe ataque, já que perdeu o elemento da surpresa. Em alguns locais na Índia, as pessoas tradicionalmente usam uma máscara na parte de trás de sua cabeça enquanto caminham pela floresta para evitar que tigres o ataquem por trás.
  18. Tigres normalmente não veem os humanos como presa, mas atacam se sentirem ameaçados. A maioria dos casos de predação humana intencional é devida à falta de presas regulares por causa de perda de habitat.
  19. Um pequeno número de tigres desenvolve um gosto por carne humana e torna-se predador de humanos. Em um caso incomum, uma tigresa defendeu seus filhotes contra seres humanos e, posteriormente, começou a atacar seres humanos quase que exclusivamente. Acredita-se que ela seja responsável pela morte de 430 pessoas.
  20. Devido à sua caça por emboscada, até mesmo tigres que caçam humanos não entram diretamente em assentamentos humanos, mas ficam perto e atacam pessoas solitárias. Eles tendem a caçar à noite, quando somos menos capazes de vê-los (e de fugir).
  21. Tigres não podem ronronar. Para mostrar felicidade, eles viram ou fecham os olhos. Isto porque perder a visão diminui sua defesa, de modo que os tigres (e muitos outros gatos) só fazem isso de propósito quando se sentem confortáveis e seguros.
  22. Tigres podem correr a mais de 60 km/h por curtas distâncias.
  23. Os tigres podem saltar distâncias de mais de 6 metros, e saltar até 5 metros verticalmente. Suas pernas musculosas são tão poderosas que podem permanecer de pé mesmo quando eles já estão mortos.
  24. Apenas uma em cada dez caças terminam em sucesso, então os tigres tipicamente passam vários dias sem comer antes de se empanturrar com mais de 30 kg de carne depois de uma caçada triunfante.
  25. Embora os tigres possam confortavelmente passar dias sem comer, eles morrem de fome mais rapidamente do que outros animais, devido ao seu tamanho imenso. Um tigre morre de fome em apenas duas ou três semanas, enquanto seres humanos levam 30 a 40 dias.
  26. Tigres podem aparentemente imitar a chamada de outros animais para atrair presas com sucesso.
  27. Ursos compõem uma parte da dieta de muitos tigres, devido à sobreposição de habitats. Às vezes, os tigres imitam o som de presas de urso para atrair ursos inocentes.
  28. Tigres geralmente matam sua presa por estrangulamento ou por perda de sangue. Eles emboscam o animal, saltando e agarrando seu pescoço com os dentes. Se uma artéria principal é cortada, o animal morre em segundos. Caso contrário, o tigre paira sobre como a presa até que ela morra de estrangulamento.
  29. Embora eles prefiram matar usando seus dentes de 10 centímetros, tigres, às vezes, usam as patas. Um golpe de pata dianteira de um tigre é forte o suficiente para esmagar o crânio de um urso ou quebrar suas costas.
  30. Os tigres podem morder ossos com os dentes e mandíbulas. Eles quebram as vértebras do pescoço da presa simplesmente mordendo-as.
  31. Os tigres são muito adaptáveis em suas técnicas de caça. Embora prefiram matar atacando o pescoço, não fazem isso quando reconhecem que é inadequado. Um grande crocodilo pode morder um tigre nadando, que irá imediatamente cegar o réptil golpeando-o nos olhos. O pescoço do crocodilo é coberto com pele espessa, de modo que o tigre vai preferir virar o animal e estripar sua barriga macia.
  32. Tigres têm saliva antisséptica. Eles lambem suas feridas para desinfetá-las.
  33. Como os de outros gatos, o lado superior da língua do tigre é coberto com cerdas carnudas, de modo que, quando eles se lavam com a língua, simultaneamente penteiam o pelo.
  34. Ao contrário de muitos outros animais, os tigres não bebem água puxando-a com o topo de sua língua, devido às cerdas. Em vez disso, usam o fundo da sua língua para empurrar gotas de água para o ar, e engoli-las em seguida.
  35. Existem seis subespécies de tigre vivas hoje: o tigre siberiano, o tigre do sul da China, o tigre da Indochina, o tigre malaio, o tigre de Sumatra e o tigre de Bengala.
  36. Três subespécies de tigre foram extintas nos últimos 80 anos. O tigre de Bali foi propositadamente caçado até a extinção em Bali devido ao seu status cultural como “do mal”. O tigre de Java foi caçado até a extinção, embora também tivesse perdido habitat para plantações de café e de borracha. O tigre do Cáspio foi extinto devido à caça extensa de si mesmo e de suas presas.
  37. Na China, a caça furtiva de tigres ou seu uso na medicina tradicional tem sido ilegal por muitos anos e é punível com a morte. Na medicina, existem muitos medicamentos mais potentes e facilmente disponíveis do que partes de tigre, que foram historicamente usados mais pelo seu status exótico do que pelas suas propriedades supostamente medicinais.
  38. Partes de tigres são usadas erroneamente como afrodisíacas. Na medicina tradicional, elas são na verdade consideradas boas para tratamentos de artrite e problemas digestivos. Nos tempos modernos, porém, o equívoco gradualmente começou a levar a sua utilização como afrodisíacas.
  39. Infelizmente, os tigres são caçados ainda em algumas áreas do sudeste da Ásia para o consumo em medicamentos tradicionais, especialmente no Laos e no Camboja.
  40. Para além das suas várias subespécies, tigres podem ter um número de diferentes colorações de pele incomuns, como branco, dourado, preto e até mesmo azul. Isso é causado por genes. Há relatos, mas nenhum caso confirmado, de tigres azuis, também chamados de tigres de Malta.
  41. Tigres vivem cerca de 25 anos, tanto em cativeiro quanto na natureza.
  42. Gatos em geral têm uma memória melhor do que qualquer outro animal, incluindo os humanos, sendo várias centenas de vezes melhores do que os cães e dezenas de vezes melhores do que os primatas. A memória de curto prazo dos tigres dura cerca de 30 vezes mais do que os seres humanos, e suas memórias são feitas com sinapses cerebrais mais fortes, o que significa que eles podem se lembrar de mais coisas e não esquecem tão facilmente como nós.
  43. Tigres têm um cérebro que pesa mais de 300 gramas. É o maior cérebro de todos os carnívoros exceto o urso polar, e é comparável com o tamanho do cérebro de um chimpanzé.
  44. Há apenas cerca de 3.500 tigres na natureza, mas um grande número em cativeiro.
  45. Os tigres são animais solitários e se reúnem em grupos quando estão atrás de uma grande matança ou no caso de uma mãe com os filhotes.
  46. Um grupo de tigres pode ser chamado de emboscada ou raia.
  47. Tigres têm visão de cores como os humanos.
  48. Tigres podem acasalar com leões e outros gatos em cativeiro para a produção de híbridos. Através da genética, leões normalmente tentam fazer sua prole tão grande quanto possível, mas são “neutralizados” pelas leoas, que fazem filhos menores. Tigres não têm tais “controles genéticos”, portanto, um leão e uma tigresa produzem prole enorme, os ligres, enquanto uma leoa e um tigre produzem o tigreão, muito menor.
  49. Ligres podem ser mais longos que 4 metros e são os maiores gatos do mundo.
  50. Os tigres podem produzir descendentes estéreis com outros gatos além dos leões. Leopardos e tigres interagem na natureza e, por vezes, naturalmente produzem descendentes. Estes são um pouco menores do que os tigres, e misturam listras com manchas.
continue lendo ››

sexta-feira, 24 de março de 2017

Humanidade em crise - Um tempo entre o que não existe mais e o que não existe ainda

“Três décadas de orgia consumista resultaram em uma sensação de urgência sem fim”


Want create site? With Free visual composer you can do it easy.
A frouxidão de nossa era está novamente sob escrutínio do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Criador do conceito de modernidade líquida, que acusa a fragilidade das relações atuais, ele se volta às angústias destes “dias de interregno”: quando os velhos jeitos de agir já não servem, mas os novos não foram inventados. “Trinta anos de orgia consumista resultaram em um estado de emergência sem fim”, diz – e indica uma saída: “O que pensávamos ser o futuro está em débito conosco. Para superar a crise, temos de ‘voltar ao passado’, a um modo de vida imprudentemente abandonado”.

Zygmunt Bauman presenciou os principais acontecimentos do século 20 e na virada do milênio criou uma teoria que levaria seu nome para além do campo da sociologia e o tornaria um escritor best-seller – sobre a liquidez da sociedade, das relações, do nosso tempo. Um dos principais pensadores da modernidade, este polonês prestes a completar 91 anos não perde um debate, e tudo que o inquieta é transformado em livro. Ele está lançando agora Babel – Entre a Incerteza e a Esperança.
Babel fala do interregno – termo usado por Bauman e pelo jornalista Ezio Mauro, seu interlocutor na obra – em que estamos vivendo. Um tempo entre o que não existe mais e o que não existe ainda. De incertezas e instabilidade. Para eles, não há, no momento, movimento político que ajude a minar o velho mundo e esteja preparado para herdá-lo. Um período em que testemunhamos uma guinada conservadora geral, a instalação do medo devido a ameaças terroristas constantes – a ponto de um grupo de espanhóis confundir uma flashmob com um ataque e entrar em pânico – e as crises diversas – econômica, política, migratória, e, sobretudo da democracia que, depois de muito esforço para derrotar ditaduras, ainda precisa lutar diariamente por sua supremacia e para provar sua legitimidade, como apontam os autores. […]

O interregno em que estamos vivendo e o que acontece depois

“Como medir a relativa excelência do nosso estilo de vida? Em que aspectos, por quais critérios? E quem são os “nós” cuja vida queremos analisar? Entre os diferentes setores da sociedade nem o ritmo e nem as direções tomadas são coordenadas (pense no fabuloso crescimento da renda e da riqueza dos 1% que estão no topo da hierarquia social frente à estagnação ou mesmo piora do nível de vida dos restantes 99%, e a outrora confiante classe média se juntando ao ‘proletariado’ ortodoxo para formar uma nova categoria, do ‘precariado’ – notória pela posição social frágil e suas perspectivas indefinidas). No geral, podemos dizer que 15 anos depois da publicação de Modernidade Líquida, a nova era, ainda incipiente e pouco percebida em meio a 30 anos de orgia consumista, de gastar dinheiro não ganho e de viver o pouco tempo que resta em novos bairros já moribundos está chegando à sua total fruição: estamos vivendo à sombra de suas consequências.
E isso significa incerteza existencial, medo do futuro, uma perpétua ansiedade e uma sensação de urgência sem fim, com a primeira geração do pós-guerra sentindo a queda do nível de bem-estar social conseguido por seus pais e, na vida pública, a perda total de confiança na capacidade dos governos cumprirem suas promessas e o dever de proteger os direitos dos cidadãos e atender aos seus interesses. O fim desta confiança engendra, por outro lado, um ambiente em que ‘ninguém assume o controle’, em que os assuntos do estado e seus sujeitos estão em queda livre, e prever com alguma certeza que caminho seguir, sem falar em controlar o curso dos acontecimentos, transcende a capacidade humana individual e coletiva. O ‘interregno’ significa que velhas maneiras de agir não dão mais resultado, contudo, as novas ainda precisam ser encontradas ou inventadas. Ou: tudo pode acontecer, mas nada pode ser feito e visto com certeza”. […]

Sobre a virada conservadora do mundo

“A probabilidade dos fenômenos foi sugerida – na verdade, inferida – pelos sintomas que se acumulam da cada vez mais ampla separação, beirando o divórcio, do poder (ou seja, a capacidade de realizar as coisas) e da política (a capacidade de decidir quais coisas necessitam ser feitas). Essas duas condições indispensáveis para uma ação efetiva até mais ou menos 50 anos atrás caminhavam de mãos dadas no Estado-nação, mas se separaram e seguiram destinos diferentes: enquanto o poder em grande medida ficou ‘globalizado’ – e se tornou ‘extraterritorial’, livre de controles, direção e orientação por instituições políticas – a política permaneceu como antes, local, confinada ao território do Estado e impotente diante da influência importante dos poderes que não se submetem a controles e que são os que importam na escala global.
Hoje, os poderes emancipados do monitoramento e da supervisão política enfrentam políticos pé no chão e sofrendo o contínuo, e até agora incurável, déficit de poder. Vivemos uma crise institucional permanente. Os instrumentos de ação coletiva herdados dos nossos ancestrais e cujo fim foi servir à causa da independência de estados territorialmente soberanos não são mais adequados nesta situação de interdependência mundial criada pela globalização do poder”. […]

A ameaça que enfrentamos e a origem da crise

“Uma advertência: ‘crise de democracia’ é uma abreviação, uma noção limitada. Em países com constituições democráticas, a crise de um Estado-nação territorialmente confinado, é culpa (afirmação fácil, mas não muito competente) de seus órgãos e características definidos constitucionalmente, com a divisão de poderes, liberdade de expressão, equilíbrio de poderes, direitos das minorias, para citar alguns. Mas se a democracia está ‘em crise’ é porque o Estado-nação territorialmente soberano (concebido em 1648 pelo Tratado de Westfalia e cuja fórmula é cuius regio eius religio – os súditos obedecem ao governante) está em crise, incapaz de atacar e enfrentar, sem falar em solucionar, problemas gerados pela nova interdependência da humanidade.
Houvesse um governo autoritário ou ditatorial substituindo um regime democrático, os órgãos políticos resultantes não estariam livres da fragilidade dos órgãos de governos democráticos que ele substituiu e pela qual a democracia hoje é acusada. Quero acrescentar que o veredicto atribuído a Winston Churchill (“democracia é o pior dos sistemas políticos, à exceção de todos os outros”) continua verdadeiro até hoje. Para não dar confusão, acho que é aconselhável evitar atribuir responsabilidades pela impotência observada hoje dos Estados territorialmente soberanos e, em vez disso, analisar a incongruência fundamental do nosso tempo ansiando por uma revisão radical das ideias e uma reformulação das formas de coabitação da humanidade na Terra. Segundo Ulrich Beck, essa incongruência deriva do fato de que nós todos, gostemos ou não, já estamos inseridos numa situação cosmopolita, mas não nos preparamos seriamente para a tarefa extremamente urgente de desenvolver e assimilar a consciência cosmopolita”. […]
Sobre nossas utopias e a nossa capacidade de sonhar  
“Acho que uma mudança transcendental é provável. Ao sonharmos com uma sociedade mais acolhedora e uma vida decente e significativa, avançamos gradativamente da utopia (lugar ainda inexistente, mas à espera no futuro) para o que chamo de ‘retrotopia’ (‘volta ao passado’, ao modo de vida que foi exageradamente, irrefletidamente e imprudentemente abandonado). Trato disso no meu novo livro, Retrotopia, a ser publicado pela Polity Books em 2017. Podemos concluir que passado e futuro estão nesse quadro intercambiando suas respectivas virtudes e vícios. Agora é o futuro que parece ter chegado ao tempo de ser ridicularizado, sendo primeiro condenado pela falta de confiança e dificuldade de manejar e que está em débito. E agora o passado é o credor – um crédito merecido porque neste caso a escolha ainda é livre e o investimento é na esperança na qual ainda se acredita.

A esperança é mesmo imortal?

Procuro seguir o preceito de Antonio Gramsci: ser pessimista a curto prazo e otimista a longo prazo. Afinal, esta não é a primeira crise na história da humanidade. De alguma maneira, as pessoas encontraram meios para superá-las no passado. Eles podem (e é essa capacidade que nos torna humanos) repetir a façanha mais uma vez. A única preocupação é: quantas pessoas pagarão com suas vidas desperdiçadas e oportunidades perdidas até que isto ocorra?”.

 VIA: O Estado de São Paulo
continue lendo ››

quarta-feira, 22 de março de 2017

Punho de Ferro - Não acredite no ódio da internet



Se Luke Cage nos ensinou alguma coisa é que cada série Marvel Netflix é diferente e não tem pudor nenhum em arriscar, o que foge muito das séries que fazem o feijão com arroz, apenas para agradar ao gosto de todos. Iron Fist, traz com precisão o material de origem. Embora o show tenha recebido todos os tipos de acusações ridículas, é na verdade uma seria que se dedica aos fãs do gênero de ação e que faz jus aos filmes de kung-fu dos anos 80 e 90.
Infelizmente, vivemos em um momento em que se tornou quase impossível distinguir a verdade de uma mentira. A internet tornou-se uma plataforma onde os jornalistas tendenciosos e odiosos vendem histórias falsas e críticas negativas para atrair visões. Embora seja impossível realmente dizer se você vai gostar de algo sem investigar ou experimentá-lo sozinho, há um punhado de pessoas que vão fazer você acreditar que eles são especialistas no que é bom e ruim.  Os exemplos perfeitos de entretenimento que receberam críticas exageradas são Batman v Superman e agora Marvel's Iron Fist.
Iron Fist é muito melhor do que a maioria dos críticos sugerem.É, em última instância, um show dedicado aos fãs de ação do kung-fu dos anos 80 e 90.A série conta a história de Danny Rand (ator de Game of Thrones Finn Jones), um especialista em artes marciais que retorna a Nova York após ser presumido morto por muitos anos. O único sobrevivente de um acidente de avião que levou ele e seus pais bilionários, Rand foi resgatado por um grupo de monges de uma dimensão mística chamado K'un-Lun, onde ele foi treinado para se tornar o punho de ferro. Agora, ele deve lutar contra dois grupos de vilões para atingir seus objetivos: Seus antigos amigos e  tomaram conta da riqueza de sua família e O tentáculo, o antigo inimigo de K'un-Lun. Ao longo do caminho, ele faz amizade com outros lutadores e até entra em contato com a enfermeira Claire Temple (Rosario Dawson).A história de origem de Danny é uma mistura familiar de Batman e Green Arrow. É fácil fazer comparações entre os três personagens. Talvez, então é mais apropriado, em seguida, compará-lo com Arrow do que qualquer um dos outros "defensores" da Netflix . Considerando que Daredevil, Luke Cage e Jessica Jones se sentiam mais como um filme de 13 horas, Iron Fist tem mais características de um programa de televisão.

Dito isto, as sequências de luta e a maior parte das performances são compatíveis com o que já vimos da Marvel antes. Finn Jones faz um trabalho decente como Danny Rand, embora seja menos magnético do que Charlie Cox como Matt Murdock ou Jon Bernthal como Frank Castle. No entanto, como todos os outros shows, são os maus que captam toda a nossa atenção. Tom Pelphrey e David Wenham são grandes como o pai e filho e levam mais peso. Eles oferecem performances emocionais convincentes que fazem você odiá-los e amá-los ao mesmo tempo - algo que a Marvel tem sido capaz de fazer com Killgrave de David Tennant, Cottonmouth de Mahershala Ali e Wilson Fisk de Vincent D'Onofrio.Se você assistir a esses shows puramente para a ação de quadrinhos, você não ficará desapontado. Há uma abundância de lutas de corredor . Iron Fist é mais forte quando Danny Rand concentra seu chi e entra em modo de ação. Desde os momentos iniciais da série, fica bem claro que ele é o lutador mais hábil entre os Defensores. Seus chutes acrobáticos e seu soco clássico são simplesmente hipnóticos.
O show teria sido mais forte se tivessem permitido mais cameos de Daredevil, Jessica Jones, Luke Cage e Punisher. Enquanto muitos dos personagens desses shows fazem crossover, o espectador está continuamente esperando e olhando em volta de cada esquina para uma breve aparição dos outros Defensores. Torna-se incrivelmente frustrante, especialmente quando todos sabem que eles todos enfrentam a mesma ameaça do TentáculoIron Fist não é perfeito - ele se arrasta no meio, é previsível, e as escolhas do personagem podem ser frustrantes - mas certamente não é nenhum 17% como Rotten Tomatoes sugere. Todas essas coisas são perdoáveis. O show tem um monte de coisas legais. E o mais importante, é divertido.


Namastê

continue lendo ››

sábado, 18 de março de 2017

Sonho de Colecionador - Homem de Ferro da Sideshow Collectibles





O Homem de Ferro da linha 'Comiquettes' da Sideshow Collectibles, escala 1: 4 é baseada na arte sensacional do invencível home de ferro# 76, pintado pelo artista favorito Adi Granov. Aqui, o design modernizado do Iron Man e a pose dinâmica foram traduzidos da arte gráfica para a arte escultórica, da mesma forma que os maquettes tradicionais esculpidos durante o trabalho de pré-produção de filmes transformam esboços conceituais em realidade 3D. Esta estátua intrincada do polystone caracteriza cada detalhe minucioso, com direito a cada porca, parafuso e rebite. Adornado em sua armadura vermelha e dourada da marca registrada e terminado com uma pintura metálica de vista deslumbrantemente realística A versão exclusiva Sideshow do Iron Comiquette  inclui uma cabeça única de Tony Stark, que é intercambiável com a cabeça de homem de ferro. Você pode escolher qual a maneira de exibir Iron Man!


acesse: prasempreherois.blogspot.com.br





continue lendo ››