O grande problema começa quando as pessoas perdem o equilíbrio da crítica e passam a agir de forma quase que "agressiva" em relação a si próprio. Saber dar o seu próprio feedback com qualidade é uma arte. Quem sabe ponderar a forma de falar consigo mesmo é capaz de avaliar as ações com harmonia.
Quem usa da autodepreciação não sabe dar feedback com precisão. O conceito é válido e muito próximo de como socialmente é aceito a interação com o outro. Assim como existem regras sociais de comunicação com o outro, pense que para ter um melhor resultado na fala com você, esse protocolo deve ser respeitado.
Este protocolo inclui:
1- Comunicar-se de forma negativa não é bem vindo para ninguém. Se você falar de forma agressiva com os outros será mal visto, e isso se aplica igualmente se usar esse modelo para você.
2- Apontar, "pegar no pé", ser crítico ao extremo e de forma negativa sobre as ações feitas por outras pessoas não é algo bem aceito socialmente. Logo, não será bom para você agir dessa maneira com relação a você mesmo.
Quem usa de autodepreciação não é bom motivador de si próprio. Isso inclui desvalorizar-se como pessoa, a sua imagem, qualidade ou capacidade. Ninguém gosta de ser agredido ou desacreditado, pois melhorar os pontos fracos não inclui apontá-los ferozmente.
Olhe para a lista á seguir e reflita se está fazendo isso consigo. Estas são coisas que se deve evitar para não ultrapassar o bom senso, o respeito e o cuidado com você:
> Palavrões direcionados a você nunca são bem vindos.
>frases repetidas de negatividade não são motivadores.
> brincadeiras insistentes de autodepreciação são obstaculos a mais
> Aprender a se respeitar, vai além da bela frase " é fundamental saber amar-se". É preciso colocar este amor em prática, o que inclui respeito por você mesmo. Quem percebe algo que não gosta em si e quer mudar, deve ser bem ciente das etapas a seguir:
O que especificamente quer mudar?
Qual será o novo comportamento a ser implementado?
Você conhece as razões para ainda agir assim?
O que lhe motiva internamente a ter o comportamento que não quer ter?
Afinal, se você age de uma forma especifica, isso tem algum sentido para você. Ninguém faz qualquer coisa, por fazer. O que ganha ao agir assim?
Como precisamente você pensa em mudar? Quais os passos que vai seguir para isso?
Que maneira vai comunicar isso a você mesmo?
Como gostaria de ouvir, ver e sentir você mesmo para ter motivação e determinação para mudar?
Como será a ponte entre o que você faz hoje e o que fará no lugar?
Como vai avaliar o processo a ser seguido?
Quais as razões para essa nova ação?
Quais ganhos você terá como o novo comportamento?
Existem profissionais especificos para ajudá-lo nesse processo. Buscar ajuda de um psicólogo ou coach não envolve ter uma doença a ser tratada, mas um bom "conselheiro" a lhe ajudar no processo de melhora.
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