quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Dicas para fazer um hambúrguer perfeito

 



Não tem como negar: fim de semana combina com sanduíche. Mas, apesar da onda crescente de sanduicherias, hamburguerias e festivais gastronômicos, há quem não abra mão de preparar pessoalmente o lanche da família. 

Em casa parece uma missão simples, mas não é bem assim. Quem pensa que preparar a iguaria é apenas unir a carne da preferência com temperos a gosto está enganado. Para um sanduíche cheio de sabor, e de dar água na boca, é preciso escolher os ingredientes certos. A rapidez e facilidade no preparo não deixa de fora os cuidados especiais.


O primeiro passo para ter um sanduíche rico em sabor é escolher os ingredientes certos, assim como a forma de prepará-los. A começar pela carne escolhida na hora de fazer o hambúrguer artesanal. Pode ser fraldinha, alcatra, contrafilé, file mignon ou picanha - e até frango, pernil ou carne de cordeiro. O importante é estar fresca e ser finamente moída. O tomate cortado em rodelas, o alface fresco, o queijo levemente derretido, garantem ainda mais sabor ao hambúrguer.

História

As pesquisas sobre comida indicam que o hambúrguer, como conhecemos hoje, é descendente direto de uma necessidade: conservar a carne. Muito antigamente, quando ninguém sonhava com fast food, picar e temperar era um jeito de preservar a carne para suportar longas distâncias em viagens, por exemplo. Por volta dos séculos XVI e XVII, essas técnicas começam a ganhar contornos mais parecidos com os que conhecemos hoje.

O sanduíche de hambúrguer, produto da culinária germano-americana, só tomou forma no século XX, quando surgiram as primeiras redes de lanchonetes de hambúrguer, depois imitadas por quase todo mundo. Desde o sistema White Castle, estabelecido em 1964, até a revolução das empresas alimentícias Burger King e Mc Donald's, o sanduíche de hambúrguer consolidou-se como uma invenção americana. E símbolo do fast food.




Dicas para fazer um hambúrguer perfeito

Os chefs Benny Novak, do 210 Diner, e Bruno Fischetti, da hamburgueria PJ Clarke's, ambos de São Paulo, listaram dez dicas para quem quer fazer um hambúrguer perfeito em casa. Anote:

1.Ingredientes

O hambúrguer suculento e macio não incorpora ovo, farinha ou outro produto. Só carne. É preciso certificar-se que a carne seja moída na hora, que a máquina de moer esteja limpa e sem sobras de outras peças.

2. Como dar liga à carne

A gordura ajuda a modelar e dar firmeza ao hambúrguer, além de irrigar e dar sabor à carne durante o cozimento. A proporção varia de acordo com o gosto do freguês, mas não deve ser superior a 20% ou inferior a 15% ou 10% do peso da carne, para os mais moderados.

3. Tipo de carne

O ideal é escolher uma carne bem vermelha, com quantidade de gordura razoável para equilibrar o sabor no cozimento. O que vale é a qualidade da carne, o frescor e a procedência.

4. Temperos

Cebola, salsinha, alho e pimentas variadas são ingredientes que muitas pessoas gostam de somar à carne moída. Porém, usar apenas sal e, se for do gosto, uma pitada de pimenta-do-reino já é suficiente. A orientação geral é colocar o tempero sobre o hambúrguer só na hora de chapear, grelhar ou fritar. Temperar antes pode desidratar a carne.

5. Tamanho

O tamanho do hambúrguer depende da preferência, mas ele interfere na textura, na suculência e, óbvio, na aparência do lanche. Um disco muito fino pode ficar duro e cozido além da conta. Os especialistas indicam algo em torno de 160 gramas e 250 gramas, com altura de altura de 1,5 centímetro e diâmetro de 10 centímetros. Numa frigideira caseira o ideal é apostar em uma porção de 160 gramas, já que o fogo não é tão potente quanto o das casas especializadas.

6. Chapa, frigideira ou grelha

O tipo de cozimento é um dos principais pontos que diferenciam os hambúrgueres. A chapa, por exemplo, tem o mesmo processo de cozimento que a frigideira, mas com uma pequena diferença: a temperatura. A chapa retém mais calor e chega a graus bem mais altos que a panela caseira, o que permite selar (tostar as superfícies, sem cozinhar internamente) com mais facilidade. Já a grelha tem como diferencial o sabor característico defumado que a brasa empresta à carne. De modo geral, discos mais altos ficam melhores na grelha e os mais finos na chapa ou frigideira, já que a água da carne se solta na superfície e pode cozinhar a em vez de tostar. A dica aqui é usar em casa aquelas grelhas ou chapas para fogão.

7. O ponto do hambúrguer

Quando a carne passa do ponto, ela perde em sabor e textura. A sugestão para que o produto não mantenha a umidade é chapear, grelhar ou fritar em no máximo 10 minutos, cinco para cada lado do disco.

8. Pão

Ciabata ou pão italiano combinados a uma boa mussarela de búfala, um suculento tomate e algumas folhas de rúcula formam uma saborosa combinação. Mas se a idéia é apostar no tradicional, o pão estilo americano, redondo e fofo, e que tem mais milho na receita, oferece um sabor mais adocicado que casa direitinho com a carne e o queijo. Também é importante que o pão esteja fresco e quente. A dica é passá-lo na chapa para tostar a superfície que ficará em contato com a carne. Como o centro da carne (principalmente as mal passadas) solta umidade depois do preparo, é indicado deixar que ela descanse antes de colocar no pão. Isso evita que ele fique molhado e desmanche na mão na hora de comer. (Com informações do IG)
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

sereias - Elsie Hewitt

 


Ela é modelo para marcas de moda populares.

Embora tenha apenas 20 e poucos anos, Hewitt já fez grandes shows com marcas famosas como Guess.

Ela é uma modelo da Playboy.

Hewitt foi nomeada Miss de junho de 2017 da Playboy, compartilhando um vislumbre de sua propagação em uma postagem no Instagram no final de junho.

Ela é originalmente de Londres.

Nascida e criada em Londres até os 10 anos de idade quando se mudou para sua atual casa em Los Angeles, Hewitt disse à Playboy que trabalha desde os 15 anos e é "totalmente independente".




Ela é romântica.

“[O amor é] a melhor coisa do mundo”, disse ela à Playboy. “Eu amo amar, mas não é substituível. Não é racional. Não é algo que você pode decidir com seu cérebro. Seu cérebro lhe dirá uma coisa, mas seu coração fará algo completamente diferente. Você sabe o que é certo. Você sabe o que está errado. Às vezes chega ao ponto em que você fica tipo, ‘Eu nem sei o que estou fazendo’ ”.


“[Romance] não precisa ser um grande gesto”, acrescentou ela. “Não precisa ser caro. Acho que o tempo é a coisa mais valiosa. Mais do que tudo, agradeço o tempo de qualidade quando você sente que está realmente se conectando com alguém. ”


Ela pode ser modelo, mas é manutenção.

“Eu não me importo em parecer perfeita”, disse ela à Playboy. “Eu não uso maquiagem. Acabei de cortar o cabelo pela primeira vez em seis anos. Meu cabelo estava caindo na minha bunda. Cortei 30, 13 polegadas e ainda é longo. ”


“Às vezes gostaria que o Instagram não existisse, mas é uma grande parte da indústria da moda e de nossas vidas, então eu o uso a meu favor”, disse ela. “Tenho em minhas mãos o poder de mostrar o que quero mostrar. As imagens geralmente são unidimensionais, mas há uma personalidade por trás da imagem. Existe uma essência e um espírito - é isso que eu amo. ”


“Não me disseram inúmeras vezes por causa da minha aparência”, acrescentou ela. “Se parte de mim se sente desanimada com isso, uso-a como munição para trabalhar mais. Eu apenas continuo a filmar e a criar por conta própria. ”


“Recentemente, percebi que nem todo mundo tem o mesmo coração que eu. Há muita coisa que as pessoas não sabem sobre mim ”, ela admitiu. “Eu sou muito sensível, embora muitas pessoas apenas me vejam como outra garota sexy no Instagram.”



Ela comemorou seu 21º aniversário com uma estrela do rock.

Hewitt comemorou seu 21º aniversário com ninguém menos que o vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger. Em uma foto que ela compartilhou no Instagram em março, os dois sorriram para a câmera enquanto Hewitt segurava o ombro da lenda do rock.


“Eu e mick no meu 21º aniversário”, Hewitt escreveu na legenda, na qual ela usava um vestido vermelho vibrante e uma tiara para comemorar a celebração.

Ela está interessada em atuar.

Hewitt, que disse à Playboy que seus atores favoritos são Meryl Streep, Diane Keaton e Faye Dunaway, atuou ao lado de Bella Thorne e Ryan Ochoa 2014 em Mostly Ghostly: Have You Met My Ghoulfriend? de acordo com sua página IMDB. Um ano antes, ela estrelou o curta-metragem Underwater.


No mês passado, a Variety anunciou que Hewitt iria estrelar ao lado de Cristian Oliveras, do Wild n ’Out, em um programa de televisão chamado Turnt. A série é uma novela adolescente sobre um romance na era das redes sociais.


Embora no início de sua carreira de atriz, parece que Hewitt já está acostumada com a vida no tapete vermelho. Em março passado, ela posou ao lado de Chantel Jeffries no Kids Choice Awards.




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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Seres das estrelas - Osho – O conhecimento satisfaz o ego; a sabedoria destrói o ego

 


” Ser sábio não é ser instruído. Ser sábio é sentir a pulsação da vida dentro de você e, depois, fora.

Para perceber essa consciência misteriosa que você é, primeiramente é preciso vivê-la no âmago mais íntimo do próprio ser, porque essa é a porta mais próxima da consciência universal.
O sábio jamais acumula conhecimento – sua sabedoria é espontânea.
O conhecimento sempre pertence ao passado, a sabedoria pertence ao presente.
O conhecimento satisfaz o ego; a sabedoria destrói o ego completamente – por isso as pessoas buscam conhecimento.
É muito raro encontrar um buscador que não esteja interessado em conhecimento, mas que esteja comprometido com a sabedoria.
Conhecimento quer dizer teoria sobre a verdade, quer dizer crença e todas as crenças são falsas. Sabedoria quer dizer “a verdade em si”.
Crença é uma projeção da mente trapaceira – ela lhe dá a sensação de saber, sem saber.
Você pode facilmente acreditar em Deus, você pode facilmente acreditar na imortalidade da alma, você pode facilmente acreditar na teoria da reencarnação..
Na verdade, essas coisas ficam simplesmente na superfície: lá na fundo, você não é afetado por elas, de modo algum.
Quando a morte bater à sua porta, você saberá que suas crenças desapareceram.
A crença na imortalidade da alma não o ajudará quando a morte bater à sua porta – você vai lamentar, chorar e se apegar à vida.
Quando a morte chega, você se esquece de tudo sobre Deus.
Quando a morte bate à porta ela derruba toda a estrutura de conhecimento que você construiu ao seu redor.
Ela o deixa absolutamente vazio… – e com a consciência de que toda a vida foi um desperdício.
Sabedoria é um fenômeno totalmente diferente. Trata-se de uma experiência, não de uma crença.
Ela é experiência existencial, não é “sobre”.
Você não acredita em Deus – você conhece Deus.
Você não acredita na imortalidade da alma, você a saboreou a vida toda.
Você vê que somente a superfície muda: o essencial é eterno.
Isso é ver, não acreditar.
E todos os mestres verdadeiros estão interessados em ajudá-lo a ver, não a torná-lo crente.
Para acreditar, você se torna um cristão, um hindu, um muçulmano.
A crença é a profissão do sacerdote.
A sabedoria surge dentro de você, ela não é uma escritura.
Você começa a ler sua própria consciência – e lá estão escondidas todas as Bíblias, todos os Gitas, todos os alcorões.”
(Osho)
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Dicas do Capitão - Bolinho de Abóbora

 


Receita de Ana Maria tem recheio com requeijão cremoso, carne seca, molho e cebolinha; aprenda como fazer!

Por Gshow 



10 porções

Ingredientes - Bolinho de Abóbora

  • 150 gramas de abóbora moranga com casca ralada no ralo fino (1 e um terço de xícara de chá)
  • 80 gramas de queijo parmesão ralado no ralo fino (1 xícara de chá)
  • 100 gramas de farinha de trigo (três quartos de xícara de chá)
  • 2 ovos
  • sal e pimenta-do-reino preta moída a gosto
  • cebolinha e salsinha picadinhas a gosto
  • meia colher de sopa de fermento em pó

Ingredientes - Recheio

  • 50 gramas de requeijão cremoso
  • 200 gramas de carne seca desfiada e refogada
  • molho à campanha e cebolinha picada a gosto
Carne seca é um dos recheios do Bolinho de Abóbora. Irresistível, né? — Foto: Dani Meira/TV Globo

Carne seca é um dos recheios do Bolinho de Abóbora. Irresistível, né? — Foto: Dani Meira/TV Globo

Modo de Preparo - Bolinho de Abóbora

  1. 1. Numa tigela, coloque 150 gramas de abóbora com casca ralada no ralo fino, 80 gramas de queijo parmesão ralado no ralo fino, 100 gramas de farinha de trigo, 2 ovos, sal e pimenta-do-reino preta moída a gosto, cebolinha e salsinha picadinhas a gosto, meia colher de sopa de fermento em pó e misture bem até formar uma massa homogênea.
  2. 2. Pegue porções da massa com uma colher de sopa, modele em formato de quenelle (= formato de uma bola de futebol americano) e frite em óleo não muito quente por 5 minutos ou até dourar. Retire com uma escumadeira e escorra em papel absorvente.
Receita de Bolinho de Abóbora da Ana Maria tem recheio feito com requeijão cremoso e carne seca desfiada — Foto: Dani Meira/TV Globo

Receita de Bolinho de Abóbora da Ana Maria tem recheio feito com requeijão cremoso e carne seca desfiada 

Modo de Preparo - Montagem

  1. 1. Com uma faca, abra o bolinho no sentido do comprimento e recheie com requeijão cremoso, carne seca desfiada e refogada, molho à campanha e cebolinha picada. Sirva em seguida.

Ingredientes - Molho à Campanha

  • 1 xícara de chá de tomate cortado em cubos pequenos sem semente
  • Meia xícara de chá de pimentão amarelo cortado em cubos pequenos
  • 1 quarto de xícara de chá de pimentão amarelo cortado em cubos pequenos
  • Meia colher de sopa de pimenta dedo-de-moça picadinha sem sementes
  • 3 colheres de sopa de azeite
  • 2 colheres de sopa de suco de limão
  • raspas de 1 limão
  • sal e pimenta-do-reino moída a gosto

Modo de Preparo - Molho à Campanha

  1. 1. Em uma tigela, misture 1 xícara (chá) de tomate cortado em cubos pequenos sem semente, meia xícara de chá de pimentão amarelo cortado em cubos pequenos, um quarto de xícara de chá de pimentão amarelo cortado em cubos pequenos, meia colher de sopa de pimenta dedo de moça picadinha sem sementes, 3 colheres de sopa de azeite, 2 colheres de sopa de suco de limão, raspas de 1 limão, sal e pimenta-do-reino moída a gosto e reserve para servir com o bolinho de abóbora.
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Mais arte por favor - Senhor dos Áneis

Com vocês a história que despertou meu amor pela leitura, com imagens diversas que encontrei por ai...


Pintura dos Argonautas



Rivendell




Our Beloved hobbit sweet home

Carta de Tarô - Aragorn


Lady Galadriel


Stained Glass






pesquisa:

https://www.google.com/search?q=cartoon%20lord%20of%20the%20rings%20art&tbm=isch&tbs=rimg:CXKpoQoYm7FJYUnvR-ArsAyK&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CAIQrnZqFwoTCKjMh9yp5O4CFQAAAAAdAAAAABAC#imgrc=-pmhKG3_LBYbWM

 https://www.google.com/search?q=cartoon%20lord%20of%20the%20rings%20art&tbm=isch&tbs=rimg:CeWdUKfvUv1dYRb34h9y87Kw&bih=732&biw=1440&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CAIQrnZqFwoTCIieieCo5O4CFQAAAAAdAAAAABAa#imgrc=KyGkAStzI5SGxM




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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Como um animador de circo vira presidente

 



A massa humana é uma força gravitacional que arrasta tudo para baixo. Qualquer cálculo de sucesso, no mercado, deve ter em vista que a maioria das pessoas tem uma inteligência bem rudimentar e só entende o que é básico. Assim como nenhuma poderosa marca existe sem ajoelhar-se ao Deus Massa, também nenhum ídolo, astro ou líder sobrevive sem prestar-lhe culto regular. Isso facilita enormemente, no meio político, o êxito de líderes demagógicos e populistas. É muito fácil ludibriar esse deus oligofrênico; evidências dos últimos quatro anos apenas confirmam que basta não ter escrúpulos éticos nem morais. Ele acredita nas piores besteiras, e delinquentes aptos a se aproveitar dessa ingenuidade existem aos montes.

De acordo com o documentário norte-americano “Trump: Um Sonho Americano”, produzido por David Glover e Mark Raphael, lançado em 2017 e disponível pela Netflix, o agora ex-presidente dos Estados Unidos foi uma dessas pessoas. É baseado em depoimentos tanto de amigos quanto de desafetos do magnata norte-americano. Donald Trump cresceu no ramo imobiliário às custas de isenções fiscais concedidas pelo município de Nova York, nos anos 1970. O último lance de sua escalada ao poder deu-se em 2017, quando tornou-se inquilino da Casa Branca, depois de conseguir uma proeza inimaginável: a indicação à presidência da República.

O quarto episódio do referido documentário mostra os bastidores desse processo, para o qual Trump nem tinha interesse autêntico. Mas ele tornara-se popular e gostava de grandes desafios pessoais, baseadas numa filosofia rasteira: “Eu entendo que tudo é um jogo. O mundo é feito de pessoas com instinto assassino”. São palavras suas, extraídas de sua primeira entrevista à TV, para Rona Barrett, nos anos 1980. Para Donald Trump, você é o ganhador ou o perdedor, e nisso resume seu ideal de candidato a homem público. Não existiu, portanto, nenhuma motivação superior, nenhuma aspiração coletiva ou causa maior do que o próprio umbigo, para construir seu edifício mais ambicioso. Existiu apenas um indivíduo motivado por esse “instinto assassino”; apenas, e tão somente, competição.

Donald Trump era um homem da iniciativa privada, enquanto parte do eleitorado norte-americano começava a mostrar descontentamento com os “políticos tradicionais”. Ele percebeu isso quando o amigo e campeão de vale-tudo (sintomático!) Jesse Ventura conquistou o governo do estado de Minnesota, em 1998. Jesse também era um outsider; também se filiou a um partido insignificante, acusou os adversários de caixa 2, brigou com a impressa e prometeu acabar com a corrupção, falando bobagens pelos cotovelos. Porque o Deus Massa gosta disso, e Jesse Ventura tornou-se o candidato “antissistema”. Bronco de tudo, acabou sendo eleito com 37% dos votos, e Trump, o Aprendiz de Incitator (Incitator era o cavalo que o imperador Calígula quis transformar em senador romano), foi visitá-lo. Voltou a Nova York disposto a reconsiderar a presidência dos Estados Unidos.

A tentativa de 2000 não se viabilizou porque Trump ainda não tinha uma legenda competitiva. Daí sua transferência para o conservador Partido Republicano. Já era bem conhecido em todo país por causa da televisão, onde a partir de 2003 apresentara o Reality Show “O Aprendiz”. Corria os anos 2000 quando Peter Constanzo, diretor de marketing digital, apresentou o Twitter a Trump. Ele agora era popular, tinha um partido e também uma fantástica ferramenta de trabalho, à mão, além de um slogan copiado de Ronald Reagan. Mas faltava-lhe, ainda, a plataforma eleitoral.

Ia dizer o quê para aquele eleitorado inculto, frustrado e conservador, cansado dos políticos tradicionais? Evidentemente, bobagens. Para tornar-se presidente, não cometeria o erro de falar sério, a apoiadores tão rudes. O Deus Massa gosta de coisas óbvias e ruidosas, que se resumem a, no máximo, 280 caracteres. Tão bronco quando o amigo Jesse Ventura, Trump acatou o conselho de seu publicitário Roger Stone, para quem “As pessoas não lembram o que você diz, mas como diz”.  Então, inventa-se uma besteira qualquer e dê a ela muita ênfase. É o suficiente para gerar urros, aplausos e, potencialmente, criar uma legião de fanáticos, que o seguirão até à morte.

A primeira dessas besteiras foi cobrar do então mandatário Barack Obama sua certidão de nascimento, nas eleições de 2011. Isso teve uma enorme repercussão popular; afinal, “esse cara é nosso presidente, e de onde ele veio?”. Em um programa de auditório na presença de Trump, a atriz Whoopi Goldberg lembrou, com indignação, o componente racista dessa cobrança sem pé nem cabeça. Por que não discutir o que realmente importa? Trump estava se linchando para isso: seu papel era de animador de circo. E por que um animador de circo frustraria o Deus Massa, se ele gosta é de polêmica vazia?

Mesmo assim o republicano perdeu a eleição, voltando á baila em 2015. A bobagem da vez surgiu de uma comunicação telefônica, outra vez baseada no Twitter. Nessa comunicação estavam envolvidos três homens interessados em fama e poder, e provavelmente desprovidos de qualquer interesse público: Donald Trump, seu mentor Roger Stone e um assessor chamado Sam Nunberg, para quem o Twitter correspondia a um “grupo focal” (os 140 caracteres, à época, que bastavam).

Nos retweets de Trump apareceu uma ideia simples e raivosa que Nunberg partilhou com Stone, que a apresentou ao então candidato: “E se propusermos que ele diga: ‘Eu vou construir um muro e vou fazer o México pagara por ele?’” Surgiu assim a ideia do “impenetrable wall”, sem responsabilidade ou convicção, como quem simplesmente faísca uma peça de marketing para uma parcela importante do eleitorado conservador. Se colar, colou. E colou! O Deus Massa acredita em qualquer besteira, como o Kit Gay ou a Terra Plana. É o que dá Ibope.

Em 2016 Trump acabou sendo eleito presidente, e o saldo dessa aventura de umbigo nós já conhecemos. Durante sua breve administração ele tornou-se líder mundial da extrema-direita, ao negar as evidências científicas do Aquecimento Global e da Covid-19 (em seu governo os Estados Unidos contabilizaram o maior número de mortos pela doença, muito acima de países quatro vezes mais populosos e mais pobres, como China e Índia); combater ferozmente a saúde pública, estimular a divisão racial crônica no país, fechar os olhos para a ditadura comunista norte-coreana, atacar a democracia e a cooperação internacional e insuflar a maior insurreição popular da história dos EUA pós-colonial. Donald Trump tornou-se o quarto presidente norte-americano não reeleito, e o primeiro, entre 45, a sofrer duas vezes o impeachment.

Para o gáudio do Deus Massa, que adora fanfarrões.

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